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Parentes de família morta em chacina no DF rezaram na intenção de perdoar o suspeito

O enterro das quatro vítimas foi na manhã desta segunda-feira (14/6), no Cemitério de Taguatinga. O velório reuniu cerca de 100 pessoas

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Enterro de vítimas de chacina no DF
1 de 1 Enterro de vítimas de chacina no DF - Foto: Hugo Barreto/ Metrópoles

A família de Cleonice Marques, morta aos 43 após ser raptada por Lázaro Barbosa de Souza, 32, se reuniu enquanto a mulher estava sob o poder do suspeito para rezar. As orações eram para que a mulher voltasse para casa a salvo. O terço também tinha outro objetivo: perdoar Lázaro. Ele é acusado de matar Cláudio Vidal de Oliveira, 48 anos, Gustavo Marques Vidal, 21, Carlos Eduardo Marques Vidal, 15, marido e filhos de Cleonice, respectivamente.

O corpo da mulher foi encontrado no sábado (12/6), num córrego, três dias após ser levada da casa onde morava com a família, no Incra 9, em Ceilândia. A família estava esperançosa até o último minuto. Foram moradores da região que montaram um grupo de busca e encontraram o corpo de Cleonice, às margens do Córrego Coruja.

Na manhã desta segunda-feira (14/6), após o sepultamento da família, José Lima, 56, irmão de Cleonice Marques, disse ao Metrópoles que a família se manteve em oração pela busca da mulher e também rezou pelo perdão à Lázaro. “A oração foi para perdoá-lo e para que a policia o encontre logo”, contou.

O velório reuniu cerca de 100 pessoas que, de preto, cantava hinos de louvor e rezavam pela alma das vítimas. Ao final da cerimônia, uma salva de palmas homenageou os quatro membros da família.

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Chacina

Pai e filhos foram mortos na quarta-feira (9/6), em um crime que chocou o Distrito Federal. Os corpos estavam em um quarto – um deles sobre a cama e os outros dois no chão. As vítimas foram encontradas com marcas de tiro e facadas.

Cleonice conseguiu ligar para a família pedindo socorro ao ver que a porta da sua casa estava sendo arrombada. Eles chegaram rapidamente ao local, 10 minutos depois. No entanto, Cleonice já havia sido levada. Cláudio Vidal ainda estava vivo.

Três dias após o ocorrido, Cleonice foi encontrada morta por um grupo de moradores, que foi às ruas na manhã do sábado (12/6) para ajudar nas buscas pela mulher. O corpo estava no matagal, próximo ao Córrego da Coruja. A vítima estava nua e com marcas de ferimentos nas nádegas.

A polícia vai trabalhar no laudo de necropsia a fim de identificar se houve estupro da vítima enquanto estava viva ou relações sexuais após a morte. Como o estado de decomposição do corpo não estava avançado, os laudos não serão prejudicados.

Buscas

O principal suspeito de cometer o quádruplo homicídio é Lázaro Barbosa de Souza, 32 anos. As buscas por ele continuam no Entorno do Distrito Federal reúnem homens das polícias militar de Goiás e do DF, da Polícia Civil de ambos os estados, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Federal (PF). No sábado, o suspeito pela chacina no DF foi encontrado e trocou tiros com a polícia.

No domingo, Lázaro foi visto nas proximidades de Edilândia (GO), onde aproximadamente 200 policiais atuam para tentar prender o suspeito. Ele estava em um carro roubado de um chacareiro, porém, ao avistar policiais, fugiu pela mata. O cerco entrou noite adentro, com ajuda de cães farejadores. Até o momento, Lázaro continua foragido.

Veja a cronologia do crime:

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