Parentes dão adeus a cozinheira morta após explosão de panela
A mulher, de 32 anos, morreu nesse domingo (8/5) após a explosão de uma panela de pressão no restaurante Tavares, em Ceilândia
atualizado
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Cerca de 40 pessoas, entre amigos e familiares, se reuniram na tarde desta segunda-feira (9/5), no Cemitério Campo da Esperança de Taguatinga, para dar adeus a cozinheira Jardeane do Carmo Paz Gabriel. A mulher, de 32 anos, morreu nesse domingo (8/5) após a explosão de uma panela de pressão no restaurante Tavares, em Ceilândia. Natural de Caxias (MA), Jardeane morava no Distrito Federal com a esposa e o filho.
“Onde ela estava, sempre conquistava as pessoas. A fatalidade que aconteceu arrasou a nossa família: uma pessoa nova, trabalhadora, exemplo de vida. Sempre lutou para conquistar as coisas dela”, conta a prima Amanda do Carmo.
No acidente, outras duas pessoas ficaram feridas. O estabelecimento encontra-se fechado desde então. Na ocasião, unidades avançadas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e equipes de socorro do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) foram deslocadas até o restaurante para prestar os primeiros socorros. Ferida gravemente, a cozinheira sofreu uma parada cardiorespiratória.
Durante uma hora, as equipes de socorro tentaram, sem sucesso, reanimar a vítima, e o óbito foi declarado ainda no local. As outras duas vítimas receberam os primeiros socorros e foram levadas para o Hospital Regional de Ceilândia.
“A gente vai tentar se reerguer. Temos que continuar pelo filho dela. Para a gente dar a vida que ela sempre quis dar para ele”, diz a prima de Jardeane. Bastante abalada, a tia da cozinheira Maria Madalena do Carmo também contou sobre o sentimento que ficará guardado da sobrinha. “Jardeane, para mim, é uma filha. Foi eu quem trouxe ela do Maranhão. Ela não merecia ter morrido nessa condição que morreu. A gente está muito triste”, declara.
O Sindicato dos Trabalhadores em Restaurantes, Bares, Hotéis e similares (Sechosc-DF) informou que vai amparar a família de Jardeane do Carmo Paz Gabriel. A cozinheira, de 32 anos, morreu nesse domingo (8/5) após a explosão de uma panela de pressão no restaurante Tavares, em Ceilândia.
“Estamos em solidariedade a essa família, que está estraçalhada por uma fatalidade”, disse o diretor do sindicato Vicente de Paula. “Nosso departamento jurídico irá dar todo apoio que a família precisar”.
“Nós temos um seguro. Estamos aqui para dar todo apoio. Amenizar essas despesas. Hoje, sepultar um trabalhador da nossa categoria não é nada fácil”, comenta o representante.
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