Pandemia faz DF comprar 1,8 mil toneladas em alimentos de produtores locais
Convertidos em 132 mil cestas verdes, entregues à entidades e pessoas em situação de vulnerabilidade, produção custou R$ 4 milhões
atualizado
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Desde o início da pandemia do novo coronavírus na capital federal, em março deste ano, o Governo do Distrito Federal (GDF) adquiriu dos produtores locais 1.836 toneladas de alimentos. Frutas, verduras e legumes foram distribuídos pelo programa Cesta Verde, que entregou 132 mil sacolas com a produção à entidades filantrópicas e pessoas em situação de vulnerabilidade.
Foram investidos, ao todo, R$ 4 milhões, para ajudar a escoar a produção, prejudicada pelo fechamento de estabelecimentos como medida de combate a proliferação da Covid-19. Metade dessa verba é oriunda do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), vinculado ao Ministério da Cidadania, e, os outros R$ 2 milhões, de recurso emergencial do GDF pelo o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (PAPA).
Segundo levantamento da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), 167 entidades e 45 mil pessoas receberam os alimentos. “Esses programas de distribuição de renda e alimentos são de todos nós, de um governo que pensa em todos e sabe que é preciso escolher prioridades”, enaltece o o chefe da pasta, Candido Teles.
Subsecretário de Política Sociais Rurais, Abastecimento e Comercialização da Seagri, João Pires defende a atuação pública como meio de minimizar as consequências da pandemia. “Tivemos o maior volume comercializado em função da potencialização da política de compra e distribuição, com uma frente para mitigar os efeitos da pandemia entre os produtores rurais, que precisavam escoar alimentos, e entre famílias e entidades que dependem desses itens”, comenta Pires.
Para evitar a perda das produções e prejuízos aos produtores, o Banco de Alimentos das Centrais de Abastecimento (Ceasa), juntamente com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), colocaram em ação o plano de distribuição. “Colocamos em ação o projeto, que ainda era embrionário, para escoar a produção que não podia ser distribuída na forma tradicional, de caixarias. Foi assim que as Cestas Verdes surgiram”, explica Lidiane Pires, diretora de Segurança Alimentar da Ceasa. “Ainda bem que tínhamos um equipamento público de segurança alimentar bem estruturado”, comemora a gestora. (Com informações da Agência Brasília)