Pais do DF querem aulas remotas para alunos afastados em isolamento
De acordo com a Aspa-DF, a Secretaria de Educação ainda não se manifestou sobre a possibilidade de flexibilizar o ensino para esses alunos
atualizado
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Por meio de nota divulgada nas redes sociais nesta segunda-feira (17/1), a Associação de Pais e Alunos do Distrito Federal (Aspa-DF) se manifestou favorável ao retorno das aulas presenciais em 2022. Porém, a associação pede uma resposta da Secretaria de Educação quanto à reposição de aulas para alunos afastados.
Nas instituições privadas de ensino, o início das aulas está previsto para a última semana de janeiro. Na rede pública, segundo calendário divulgado pela pasta de educação, as escolas voltam em 14 de fevereiro.
De acordo com o texto, as escolas são consideradas um ambiente seguro para os alunos, desde que respeitem todas as orientações das autoridades de saúde e mantenham o índice de contágio baixo.
“Temos uma dívida com nossos estudantes, que ainda é creditada aos anos de 2020 e 2021. Por isso, a urgente necessidade de que o retorno seja totalmente presencial, mas sendo imprescindível antever como ficará a reposição das aulas perdidas para os alunos que adoecerem e testarem positivo ou tiverem contato próximo a pessoas contaminadas com Covid ou H3N”, questiona a Aspa-DF.
O presidente da associação, Alexandre Veloso, alega que a secretaria ainda não se manifestou sobre a possibilidade de manterem o ensino remoto, por meio de aulas gravadas, em casos de alunos afastados das atividades presenciais devido ao isolamento de até 15 dias.
Para ele, a manutenção do ensino remoto em situações como essa permitiriam ao aluno acompanhar as aulas, sem a necessidade de repô-las posteriormente, de forma a garantir um aprendizado efetivo.
“É necessário que haja instrumentos normativos para que esses alunos não tenham prejuízo. O ensino híbrido vem pra ficar, essas metodologias precisam existir, temos de aprimorar esse tipo de ensino”, defende Veloso.
Na nota, a Aspa-DF sinaliza ainda que a previsão para essas situações neste ano letivo de 2022 deve ser discutida pelo Conselho Nacional de Educação, e também pelo Conselho de Educação do DF, visto que a cobertura das escolas para flexibilização no ensino expirou em dezembro de 2021.
“A orientação que nós damos é que o pai do aluno matriculado na rede privada procure saber se a instituição vai manter o ensino remoto em tais situações. Além disso, vamos oficiar a pasta de Educação para que essa flexibilização seja discutida ainda durante a semana pedagógica”, finaliza o presidente.
Por fim, a associação também informou que cobrará da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) um posicionamento sobre os protocolos sanitários no ambiente escolar para o novo ano letivo.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Educação e aguarda posicionamento da pasta.