Pai que disparou acidentalmente contra filho e o matou é indiciado
Testemunhas e perícia afirmam que foi um disparo acidental, porém, houve quatro normas de segurança básica descumpridas
atualizado
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O homem que matou o filho com um disparo acidental em Formosa (GO), Entorno do Distrito Federal, poderá responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Ele foi indiciado nesta quinta-feira (23/6) pela Polícia Civil do estado.
O delegado responsável pelo caso, Danilo Menezes, do Grupo de Investigação de Homicídios de Formosa, afirmou que o pai negligenciou quatro normas básicas de segurança ao manusear a arma perto do menino de 11 anos. Após perceber que o filho havia perdido a vida, ele ainda tentou se matar, mas acabou sobrevivendo.
A arma era legalizada e o suspeito tinha o registro de CACs (caçadores, atiradores e colecionadores de armas de fogo). Ainda assim, descumpriu as seguintes regras de segurança: “O pai guardou a arma municiada, destravada, não teve controle de cano (deixou o cano apontado para o filho) e manuseou a arma com a mão na tecla do gatilho”, explicou Danilo.
O caso
O episódio aconteceu em Formosa, município de Goiás, em 27 de maio, quando o homem tentava vender um revólver calibre 22 e pegou o objeto para negociar. Sem perceber que o gatilho estava destravado, o pai atirou acidentalmente contra o peito do filho Eliseu Eugênio Kraemer, de 11 anos.
O atirador escreveu uma carta alegando que tudo foi um acidente, logo após perceber que a criança havia perdido a vida. Em seguida, disparou contra o próprio rosto.
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) chegou a tempo de encontrar o homem com vida e o encaminhou ao Hospital de Base, em estado gravíssimo.
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