Pai morto a tiros na porta de casa com filha cumpria prisão domiciliar
Valdir Hilarino, 51 anos, e a filha dele, Dryelle Alves Hilarino, 32 anos, foram mortos com disparos de arma de fogo nesta 5ª (24/10)
atualizado
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Valdir Hilarino, 51 anos, morto a tiros na frente de casa nesta quinta-feira (24/10), cumpria prisão domiciliar desde julho do ano passado. O homem e a filha dele, Dryelle Alves Hilarino, 32 anos, foram alvejados na QNM 6 de Ceilândia. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga a motivação do duplo homicídio.
A reportagem apurou que o homem foi alvo de oito inquéritos policiais. Ele tinha passagens por crimes de receptação, roubo e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.
Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), o homem teria sido baleado primeiro. Ele saía de casa quando foi abordado por um criminoso que estava vestido de preto e de boné.
A filha dele teria sido alvejada no momento em que foi ao portão de casa após ouvir o barulho dos tiros na rua.
Câmeras de segurança de outra residência registraram o momento do crime. Valdir aparece mancando no meio da rua e a filha dele caída ao chão. Na sequência, o pai é derrubado ao chão pelo suspeito e é atingido por mais disparos de arma de fogo.
Veja o momento do crime:
O delegado-chefe da 15ª DP, João de Ataliba, informou que o atirador se aproximou para conferir se o homem estava morto.
“Segundo as imagens que a gente pôde verificar, o autor estava afastado e quando viu a vítima homem próximo da casa, efetuou disparos à distância e logo depois ele se aproxima. A vítima mulher, filha do homem, sai da residência recebe disparos de arma de fogo e também vai a óbito já no local”, explicou Ataliba, sobre a dinâmica do crime.
Ainda segundo o delegado, o autor ainda entrou em luta corporal com o homem e fugiu a pé. Durante a dinâmica, o autor também atirou em um cachorro da família.
“Foram vários disparos. Segundo as testemunhas, ao menos cerca de 12 tiros de arma de fogo foram ouvidos. A gente não sabe se todos da mesma arma mas alguns dos estojos analisados pela perícia são do calibre 9 milímetros”, disse o delegado.
“Pedimos informações através do 197 para que a gente descubra a motivação desse crime e principalmente a identidade do autor, para que a gente possa dar uma resposta o quanto antes para esse crime na região de Ceilândia.”
Segundo o delegado, a equipe de policiais trabalha com algumas linhas de investigação.
“A gente não sabe se tem relação com o passado das vítimas ou não, se foi algum fato novo agora do presente, então a gente pede para quem tiver informações sobre esse crime, sobre a identidade do autor ou sobre inclusive a motivação que denuncie no 197 todas as informações, elas vão ser checadas e podem auxiliar a gente nessa investigação”, pontuou.
O caso é investigado pela 15ª DP (Ceilândia Centro). Até a última atualização desta matéria, ninguém havia sido preso.