Pai é preso após filho denunciar violência doméstica por WhatsApp
Homem teria invadido casa da ex-companheira, em Vicente Pires, e iniciado uma séries de xingamentos e agressões contra a vítima
atualizado
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu preventivamente um homem foragido desde outubro, na tarde desse domingo (28/11), em Vicente Pires. O homem é acusado pelos crimes de violência doméstica, injúria, ameaça e descumprimento de medidas protetivas de urgência contra a ex-companheira. Um dos filhos do casal denunciou o agressor via WhatsApp, para um dos policiais da 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires).
Na mensagem, o jovem diz que o braço e o rosto da mãe haviam sido cortados e que seu pai estava pisando na ex-companheira. Então, o policial responde para o menino “enrolar” o agressor, sem deixá-lo ir embora.
De acordo com a investigação policial, o criminoso estaria alcoolizado e sob efeito de drogas quando arrombou a porta da frente da casa da ex-companheira e iniciou uma série de xingamentos. A vítima passava o dia no local com os sete filhos.
Ao entrar na residência, o ex-companheiro teria apontado uma arma de fogo caseira em direção à mulher, e iniciado as ameaças de morte. “Eu vou te matar agora, sua p*ranha safada, você não vai se separar de mim. Você é a mãe dos meus filhos, mas, mesmo assim, vou te matar. Pode me denunciar que, mesmo assim, vou te matar”, teria gritado o agressor.
Ao longo da série de xingamentos, o autor passou a agredir a vítima fisicamente, com diversos socos no rosto, apertões no pescoço, puxões de cabelo e chutes em ambas as pernas, causando-lhe diversos ferimentos. A vítima começou a gritar, o que teria levado o agressor a fugir do local. Em seguida, o homem foi detido e encaminhado para a delegacia.
Histórico
Em abril deste ano, o homem já havia sido preso em flagrante logo após agredir, injuriar e ameaçar a vítima com uma enxada na frente dos sete filhos. Ao comparecer à audiência de custódia, o autor foi liberado mediante a imposição de medidas protetivas em favor da vítima, as quais proibiam o agressor de se aproximar da ex-companheira e de retornar ao lar onde ela morava.
No entanto, em setembro, o homem tornou a ameaçar e agredir a vítima por não aceitar o fim do relacionamento e o afastamento da antiga casa.