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Pai e filho batem em adolescente até a vítima desmaiar em condomínio

Homem de 42 anos segurou a vítima, de 16, enquanto o filho, de 17, batia nela. Caso ocorreu em campo de futebol de condomínio em Samambaia

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Foto colorida tirada de cima de campo sintético de futebol em condomínio em samambaia
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Um homem de 42 anos foi preso em flagrante, na noite dessa segunda-feira (8/7), após agredir, junto com o filho de 17 anos, um adolescente de 16 anos no Residencial Ventura na QS 102, em Samambaia Sul.

As agressões teriam sido motivadas por discussões durante uma partida de futebol no campo sintético do condomínio.

Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento da agressão. Nas filmagens, é possível ver quando o pai joga a vítima contra a grade da quadra esportiva, enquanto o filho agride o outro adolescente. Veja:

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Confusão teve início durante partida de futebol no campo sintético do condomínio
Dois adolescentes estariam trocando xingamentos quando o pai de um deles decidiu intervir
Segundo testemunhas, as agressões só pararam após a vítima, 16 anos, perder a consciência
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Caso ocorreu no Residencial Ventura na QS 102 de Samambaia Sul

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Confusão teve início durante partida de futebol no campo sintético do condomínio

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Dois adolescentes estariam trocando xingamentos quando o pai de um deles decidiu intervir

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Segundo testemunhas, as agressões só pararam após a vítima, 16 anos, perder a consciência

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O caso teve início após várias discussões e xingamentos entre a vítima, que era visitante recorrente do local, e o filho do agressor, que mora no condomínio, durante uma partida de futebol no campo sintético do condomínio.

Segundo testemunhas, o agressor, de 42 anos, teria entrado na quadra para separar os jovens e começou a repreender a vítima, dando início a uma nova discussão. Vendo o pai discutindo com o adolescente, o filho deferiu um soco no rapaz, dando início a uma briga generalizada entre os frequentadores da quadra.

O agressor então imobilizou a vítima contra a grade do campo, enquanto o filho continuou com as agressões. O jovem de 17 anos depois subiu em seu apartamento para buscar um canivete, com qual ameaçou os demais moradores que estavam presentes. Segundo testemunhas, as agressões só teriam parado quando a vítima perdeu a consciência.

Um dos moradores do condomínio realizou os primeiros-socorros do adolescente até a chegada do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF).

O jovem de 16 anos foi atendido e encaminhado ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e depois transferido para um hospital particular em Ceilândia.

Já o agressor foi preso em flagrante pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) ainda no local e encaminhado à 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte). O suspeito ficou em silêncio durante o depoimento e foi liberado após assinar um termo circunstanciado.

Já o filho dele foi encaminhado para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) e também foi liberado logo depois.

Histórico problemático

A vítima, de 16 anos, realizou o exame de corpo de delito na manhã desta terça-feira (9/7) no Instituto de Medicina Legal (IML). Ao Metrópoles a mãe do rapaz relatou que o jovem precisou levar seis pontos devido a um corte na cabeça.

Além disso, o adolescente também teria marcas de estrangulamento no pescoço, mordidas no braço e vários outros hematomas pelo corpo.

“Enquanto mãe, a gente fica impotente. Passamos a noite inteira no hospital temendo por ele [filho], e, enquanto isso, eles [o agressor e o filho] assinam um papel e vão embora”, disse.

“Eu fico com medo, porque, se esse homem agrediu meu filho no prédio que ele morava, no meio de tantos outros moradores, imagina o que ele não faria se fosse na rua?” relatou a mulher.

Por conta do ocorrido, diversas mensagens enviadas nas redes sociais e em grupos de aplicativos de mensagem de moradores do condomínio revelaram mais detalhes a respeito do suspeito de agredir o jovem de 16 anos.

Segundo os condôminos, o agressor já teria um comportamento agressivo com os adolescentes do prédio.

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“Contam aqui no condomínio que ele já se mostrou agressivo em várias outras situações e, por conta desse jogos de futebol, ele quase já agarrou o braço de um adolescente e quase quebrou”, relatou um morador, que preferiu não se identificar.

Acionada pelo Metrópoles, a administração do Residencial Ventura informou que já tomou as medidas administrativas cabíveis ao caso e que tem auxiliado a Polícia Civil (PCDF) nas investigações.

A reportagem tentou contato com o suspeito da agressão, mas não recebeu resposta até a data desta publicação. O espaço segue aberto.

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