metropoles.com

Padre sofreu emboscada de quatro homens antes de ser morto, diz PCDF

Polícia Civil analisa as câmeras de segurança da Paróquia Nossa Senhora da Saúde, onde o sacerdote Kazimerz Wojno foi morto

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Igo Estrela/Metrópoles
PCDF_igreja_padre
1 de 1 PCDF_igreja_padre - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) analisa a cena do crime do padre Kazimerz Wojno, ocorrida na noite desse sábado (21/09/2019). “O que podemos afirmar, de fato, é que se trata de um latrocínio, sem dúvida. Começamos os trabalhos às 23h40 e estamos aqui até agora, em busca dos vestígios”, afirmou o delegado-chefe da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), Laércio Rossetto, ao Metrópoles.

O delegado explicou que o crime ocorreu quando o padre se dirigia para uma obra, nos fundos da paróquia, após celebrar a missa das 18h30. “Pelo levantamento que fizemos, foi entre 18h40 e 21h40. Temos suspeita de que quatro homens já esperavam por ele no local”, disse. A PCDF já sabe o trajeto de fuga adotado pelos criminosos, que deixaram, pelo caminho, um HD, um celular e uma maleta.

Os investigadores contam com o testemunho do caseiro José Gonzaga da Costa, de 39 anos, que também foi feito refém pelos bandidos, mas conseguiu fugir e pedir socorro. À PCDF, o funcionário disse que os suspeitos estavam armados. “Segundo o relato, um dos indivíduos deu um soco no rosto dele e colocou uma arma em sua boca. Ele ouviu os outros falarem que também estavam armados”, apontou Rossetto.

21 imagens
O caso foi investigado pela 2ª DP
O caso é tratado como latrocínio, roubo seguido de morte
Caseiro testemunhou crime, foi amarrado e ficou com cicatrizes nas pernas
1 de 21

Padre Casemiro foi assassinado na noite de 21 de setembro, logo após celebrar uma missa

Igo Estrela/Metrópoles
2 de 21

O caso foi investigado pela 2ª DP

Igo Estrela/Metrópoles
3 de 21

O caso é tratado como latrocínio, roubo seguido de morte

Igo Estrela/Metrópoles
4 de 21

Igo Estrela/Metrópoles
5 de 21

Caseiro testemunhou crime, foi amarrado e ficou com cicatrizes nas pernas

Igo Estrela/Metrópoles
6 de 21

Igo Estrela/Metrópoles
7 de 21

O caseiro participou da reconstituição do crime

Igo Estrela/Metrópoles
8 de 21

Fiéis participando de missa na Paróquia Nossa Senhora da Saúde, onde aconteceu o crime

Igo Estrela/Metrópoles
9 de 21

Segundo a arquidiocese, programação de missas foi mantida em homenagem ao padre

Igo Estrela/Metrópoles
10 de 21

Padre Casemiro foi responsável pela construção da igreja

Igo Estrela/Metrópoles
11 de 21

Paroquianos ficaram chocados com o crime brutal

Igo Estrela/Metrópoles
12 de 21

Igo Estrela/Metrópoles
13 de 21

Investigadores descobriram rota de fuga dos criminosos. Os suspeitos pularam a cerca da paróquia

Igo Estrela/Metrópoles
14 de 21

Padre Cristiano Soares celebrou a missa poucos dias depois da tragédia

Igo Estrela/Metrópoles
15 de 21

Comunidade ficou comovida com a barbárie

Igo Estrela/Metrópoles
16 de 21

Igreja Nossa Senhora da Saúde, na 702 Norte

Igo Estrela/Metrópoles
17 de 21

Fiéis não acreditavam na brutalidade do caso

Igo Estrela/Metrópoles
18 de 21

Igreja Nossa Senhora da Saúde, na 702 Norte

Igo Estrela/Metrópoles
19 de 21

Igreja Nossa Senhora da Saúde, na 702 Norte

Igo Estrela/Metrópoles
20 de 21

Segundo o padre João Firmino, coordenador da Comunicação da Arquidiocese de Brasília, o caso afetou muito a comunidade

Igo Estrela/Metrópoles
21 de 21

De acordo com o padre João Firmino, Casemiro tinha mais de 20 anos de trabalho no DF e era muito querido

Igo Estrela/Metrópoles

Padre Casemiro (como era conhecido) foi encontrado com os pés e as mãos amarrados, e com um arame envolto ao pescoço. O religioso também tinha uma lesão na cabeça, segundo a polícia. O corpo estava do lado de fora da casa paroquial, que fica nos fundos da igreja. A causa da morte só será esclarecida após a autópsia.

Segundo o investigador, na fuga, os criminosos deixaram parte dos objetos roubados. “A casa está toda revirada. Um cofre foi arrombado e temos imagens que mostram eles pulando o muro da igreja”, finalizou o delegado.

Suspeitas

Padre Casemiro já havia alertado as autoridades policiais do DF sobre a insegurança que rondava a região. Há cinco meses, em 21 de abril deste ano, em pleno Domingo de Páscoa, ladrões invadiram o templo e levaram o sacrário do altar. A peça havia sido doada há 20 anos e tem valor estimado em R$ 20 mil.

De acordo com o delegado-chefe da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), Laércio Rossetto, no momento não é possível vincular os suspeitos do crime aos autores do roubo do sacrário. “Não podemos fazer essa ligação ainda.”

A Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), da PCDF, auxilia nas investigações.

Testemunha

O irmão do caseiro Célio Gonzaga da Costa, que dormia no local na hora do crime, disse ao Metrópoles que o caso aconteceu logo após o religioso celebrar a missa das 18h30. Padre Casemiro, como é conhecido pelos fiéis, tinha ido fiscalizar uma obra que acontece no terreno da paróquia.

“Meu irmão contou que eram quatro criminosos. Eles pularam a grade, mas eu não ouvi porque estava dormindo. Acordei quando meu telefone vibrou por volta das 21h30. Foi quando ouvi meu irmão gritando socorro e fui acudir. Nesse momento eles fugiram”, revelou Célio. José Gonzaga sofreu escoriações nos braços, mãos e foi transportado para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) estável e orientado. Foi ele quem conseguiu gritar por socorro, afugentando os ladrões, segundo a corporação.

 

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?