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Paco Britto pede a Queiroga redução do intervalo entre doses de vacina

Pedido foi feito durante Fórum de Governadores, nesta terça-feira (13/7). Medida pode agilizar vacinação no DF

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Vice-governador do DF, Paco Britto
1 de 1 Vice-governador do DF, Paco Britto - Foto: Raimundo Sampaio/Esp. Metrópoles

O governador em exercício do DF, Paco Britto (Avante), pediu ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que autorize a redução do prazo de aplicação entre a primeira e a segunda doses das vacinas da AstraZeneca e Pfizer contra a Covid-19.

A solicitação foi feita durante reunião do Fórum de Governadores do Brasil, que, na manhã desta terça-feira (13/7), reuniu 16 representantes de unidades da Federação, entre governadores, vice-governadores e secretários de Saúde, além do ministro Queiroga.

Paco Britto se baseou nos dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, que determinou intervalo de 21 dias de aplicação, no caso da Pfizer, entre a primeira e a segunda doses; e, para a vacina da Moderna, 28 dias. Ele também mostrou aos participantes um documento da Pfizer no qual consta uma recomendação de 21 dias de intervalo entre as doses.

O governador em exercício citou ainda o Ministério da Saúde da Inglaterra, em relação às vacinas Pfizer e da AstraZeneca, lembrando que a retenção da primeira e da segunda doses é de no máximo oito semanas. “Como estamos querendo terminar a segunda dose [dos professores] no Distrito Federal o mais rápido possível, eu lhe peço [ao ministro Marcelo Queiroga] que leve em conta essas duas recomendações do Ministério da Saúde da Inglaterra e do CDC americano”, disse.

“Estamos seguindo rigorosamente o PNI [Programa Nacional de Imunizações] conforme acordado anteriormente com o ministro”, prosseguiu Paco. “Com essa antecipação da dose, o GDF está pedindo que reduza [o prazo] para que possamos ter, até outubro, de 70 a 80% da população [do DF] imunizada.”

A situação sanitária e o processo de vacinação no país foram os principais temas abordados durante o fórum. Coordenado pelo chefe do Executivo do Piauí, governador Wellington Dias, o grupo se baseou em seis pontos estratégicos para o desenvolvimento dos temas – entre esses, um cronograma detalhado para tratar dos intervalos na aplicação das vacinas.

Outros assuntos discutidos foram em relação à idade, na perspectiva da vacinação dos adolescentes acima de 12 anos, e a possibilidade do retorno às aulas em agosto, seguindo a realidade de cada município. Uma das metas dos governadores é colocar o Brasil como “um país de baixo risco de pandemia”, anunciou Wellington Dias.

Os governadores cobraram do governo federal uma reunião urgente no âmbito do PNI com orientações para os estados. A expectativa, segundo o ministro Queiroga, é que a população-alvo esteja vacinada com as duas doses até dezembro deste ano.

Consórcio

Como secretário-executivo do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC), Paco Britto ratificou que a autarquia não fará aquisições da vacina Sputnik V e seguirá o PNI. O Brc é composto pelo Distrito Federal e os estados de Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins. (Com informações da Agência Brasília)

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