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Pacientes sofrem com elevadores quebrados e água gelada no Hran

Segundo servidores públicos, hospital sofre com falta de insumos, como luvas, seringas, agulhas, medicamentos, soro, roupas e cobertores

atualizado

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Diversos elevadores do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), em Brasília, estão quebrados, segundo denúncia de servidores públicos e pacientes da unidade de saúde. O local também sofre da falta de insumos, medicamentos, roupas e até cobertores. Além de camas e banheiros quebrados, o centro chegou ao ponto de ficar sem água quente.

O Hran tem três elevadores na portaria e três no apoio central, destinados para transporte de alimentação, servidores, centro cirúrgico, lavanderia, ginecologia e obstetrícia. Os equipamentos estariam fora de operação nas duas áreas desde o começo de junho de 2024.

O Metrópoles entrevistou uma paciente, que pediu para ter a identidade preservada. “Só tem um elevador funcionando”, contou. A situação atrapalha a locomoção e o atendimento dentro do hospital.

Veja:

Os pacientes ainda enfrentaram a falta de água quente na segunda-feira (1º/7). “Tivemos que tomar banho gelado, não teve outra opção. Foi difícil. Eu estou na maternidade. E para os bebes ficou mais complicado”, comentou. Para a paciente, a Secretaria de Saúde e a direção do Hran precisam resolver os problemas de manutenção do hospital.

Apesar dos elevadores quebrados e do banho gelado, a paciente fez questão de elogiar o tratamento oferecido pelos profissionais de saúde do hospital. “Os servidores são bem atenciosos. Gostei bastante. Eu só agradeço, todo mundo muito atencioso”, sorriu.

Confira:

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Hospital também sofre com falta de insumos
Segundo servidores, os problemas de infraestrutura colocam em risco o tratamento de pacientes
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Elevadores do Hran estão quebrados há semanas

Material cedido ao Metrópoles
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Hospital também sofre com falta de insumos

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Segundo servidores, os problemas de infraestrutura colocam em risco o tratamento de pacientes

Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto

Segundo servidores, o reparo dos elevadores é uma questão de segurança sanitária. No caso das unidades de apoio, a falta de opções limita o transporte de alimentação, pacientes pós-cirúrgicos, roupas sujas e lixo hospitalar no mesmo equipamento.

Banhos frios

No caso da falta de aquecimento nos chuveiros, os profissionais esquentaram a água para dar banho nos pacientes sem condições de encarar um banho frio. O problema foi aparentemente resolvido nessa terça-feira (2/7). Mas pacientes e servidores temem novos episódios.

Além disso, segundo os servidores, há falta de roupas para os profissionais de saúde, pacientes e cobertores para minimizar o frio. Por falta de manutenção, camas e banheiros estão quebrados. O hospital sofreria com desabastecimento de insumos, como luvas, seringas, agulhas, medicamentos, soro, entre outros itens.

Vídeo mostra equipamentos amontoados no Hran:

Outro lado

O Metrópoles entrou em contato com a Secretaria de Saúde e com a direção do Hran, para obter respostas sobre as denúncias. Segundo a pasta, os problemas são “pontuais” na unidade hospitalar. Ainda de acordo com a nota enviada à reportagem, todos os empecilhos “são resolvidos de maneira diligente e eficiente para sanar as pendências no menor tempo possível”.

A pasta afirma que há “oito elevadores no hospital, apenas dois estão em manutenção e aguardam substituição de peças”. A justificativa do da SES para a falta de aquecimento da água encanada no Hran é a “manutenção preventiva, programada na segunda feira, dia 1/07/2024, no período de 13h às 18h”. “Durante esse período, o sistema de água quente ficou indisponível para substituição de resistências. Conforme planejado, ao final da tarde, o abastecimento de água quente foi normalizado”.

Sobre as camas e os banheiros quebrados, a pasta alega que o uso é ininterrupto, exigindo intervenções para o funcionamento correto. A respeito da denúncia de falta de roupas e cobertores para pacientes e servidores, além de insumos para atendimento, como seringas e agulhas, a pasta pontuou que “não procede a informação”, e que ” casos pontuais de estoque vêm sendo resolvidos”.

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