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Pacientes reclamam de longas filas e demora no atendimento do Hmib

Hmib está enfrentando longas filas no pronto-socorro da unidade e alguns pacientes ficaram horas aguardando para receber o tratamento

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Divulgação/Secretaria de Saúde
Fachada do Hospital Materno Infantil de Brasília, o HMIB, com carro estacionado na frente - Metrópoles
1 de 1 Fachada do Hospital Materno Infantil de Brasília, o HMIB, com carro estacionado na frente - Metrópoles - Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde

Por superlotação, o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) está enfrentando longas filas no pronto-socorro da unidade e alguns pacientes ficaram horas aguardando para conseguir tratamento. A reportagem apurou que havia, pelo menos, 50 crianças esperando atendimento no hospital na tarde dessa terça-feira (12/3).

De acordo com alguns pacientes, no início da tarde, a situação estava caótica que a unidade começou a restringir o atendimento a pessoas com pulseira amarela e vermelha, indicado para situações mais graves.

Veja vídeo:

A Secretaria de Saúde confirmou que o Hmib está com alta demanda, o que tem ocasionado demora na recepção das crianças. O órgão indicou, porém, que o hospital ainda não está em bandeira vermelha.

“Ressaltamos que devido ao início da sazonalidade das doenças respiratórias da pediatria, além do surto de casos de dengue, aumentou muito a busca por atendimento pediátrico. A pasta informa, ainda, que os atendimentos seguem sendo realizados e que três médicos estão trabalhando no dia de hoje”, indicou a secretaria.

Dengue no DF

O Distrito Federal ultrapassou a marca de 100 mortes por dengue em 2024. De acordo com dados do InfoSaúde, portal de informações da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), atualizado na segunda-feira (11/3), a capital federal já confirmou 109 mortes pela doença no ano.

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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias
A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos
No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses 
micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes
Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos
No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte
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A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte

Joao Paulo Burini/Getty Images
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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias

Joao Paulo Burini/ Getty Images
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A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos

Joao Paulo Burini/ Getty Images
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No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes

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Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos

Guido Mieth/ Getty Images
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No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte

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Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue

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Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão

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Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada

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Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona para aliviar os sintomas

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Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas

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Ainda de acordo com o portal, outros 52 óbitos estão em investigação e mais de 137,5 mil casos prováveis já foram registrados.

Com a atualização, o DF ultrapassa a soma dos casos de dengue registrados nos últimos 19 anos na capital federal. Segundo a série histórica, entre 2000 e 2019, foram registrados 125.703 casos da doença.

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