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Pacientes não conseguem acesso a Ritalina e tratamento para TEA no DF

Morador do Sol Nascente, menino diagnosticado com TEA e TDAH busca, sem sucesso, medicamento desde março deste ano

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1 de 1 Menino - Metrópoles - Foto: Material cedido ao Metrópoles

Pacientes não têm conseguido metilfenidato, também conhecido como Ritalina, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no Distrito Federal. Além da falta de acesso ao medicamento, também não conseguem tratamento para condições os  transtornos do espectro autista (TEA) e de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH).

Veja:

É o caso de Benjamin Area Leão Bezerra (foto em destaque),  de 7 anos, diagnosticado com TEA nível suporte 2 e TDAH. Desde março de 2024, o menino morador do Sol Nascente tem autorização para a retirada do medicamento pelo SUS, mas não conseguiu comprimido algum.

Segundo a mãe do menino, a dona de casa Evilany Barbosa de Area Leão, de 36, desde 2021 a família busca tratamento. Segundo prescrição na Unidade Básica de Saúde (UBS) 16 do Sol Nascente, o garoto deveria ter neuropediatra, terapia ocupacional, tratamento de fonoaudiologia e psicólogo, mas nenhum serviço foi prestado.

Confira:

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Além de não conseguir o medicamento, o pequeno Benjamin não tem acesso a terapias pela rede pública
O menino é diagnosticado com TEA e TDHA
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Pacientes não conseguem acesso à Ritalina pelo SUS no DF

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Além de não conseguir o medicamento, o pequeno Benjamin não tem acesso a terapias pela rede pública

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O menino é diagnosticado com TEA e TDHA

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Sem a Ritalina, o menino corre o risco de sofrer crises de hiperatividade. “Nunca consegui pegar o remédio. Meu filho não consegue sentar, se concentrar para estudar”, afirmou. Para manter a saúde do filho, Evilany compra o medicamento. A versão genérica custa R$ 49. Mas, para a dona de casa, arcar com o valor custa caro.

Nada pelo SUS

“Eu pago R$ 750 por mês ao plano de saúde para o tratamento do Benjamin. É um valor absurdo. Solicitamos atendimento em 2021 e até hoje não recebemos uma terapia. A gente não consegue nada pelo SUS. É péssimo. A Ritalina seria o mínimo. Ele espera a consulta com o neurologista desde 2021 e nada”, desabafou.

Outro lado

O Metrópoles entrou em contato com a Secretaria de Saúde, que respondeu por meio de nota. Leia abaixo, na íntegra:

A Secretaria de Saúde informa que trabalha para manter o estoque regular do medicamento Metilfenidato, que possui duas apresentações (10mg e 30mg) com processos de compra em andamento. O paciente em questão encontra-se com a autorização para recebimento do medicamento de dosagem de 10mg. Assim que o processo de aquisição for finalizado, ele poderá buscar a medicação na UBS de referência. Atualmente são 92 pacientes cadastrados, sendo 86 para o medicamento de dosagem de 10mg e 18 pacientes para o medicamento de dosagem de 30mg. Há também pacientes que utilizam as duas dosagens. A pasta esclarece que, quanto ao atendimento solicitado para neuropediatra, terapia ocupacional, tratamento de fonoaudiologia e psicólogo, é preciso que a família procure a UBS para atualização de cadastro para que o médico encaminhe a criança ao Centro Especializado em Reabilitação II, que fica em Taguatinga“.

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