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Paciente que caiu da janela de UPA do DF será enterrada nesta 5ª feira

Para família de Cidalva Prates Guedes, houve omissão e negligência durante tratamento da paciente, que sofreu traumatismo craniano após cair

atualizado

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1 de 1 Paciente - Metrópoles - Foto: Material cedido ao Metrópoles

A paciente que caiu da janela da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Ceilândia será enterrada nesta quinta-feira (16/3), no Distrito Federal. Cidalva Prates Guedes (foto em destaque), 53 anos, morreu após cair de cabeça e sofrer um traumatismo craniano, no domingo (12/3).

O velório será das 8h30 às 10h30, na Capela 2, e o sepultamento, às 11h, ambos no cemitério Campo da Esperança.

Cidalva estava internada no Hospital de Base, unidade para a qual foi transferida após sofrer a queda, e morreu na terça-feira (14/3). A família da paciente afirma que houve negligência e omissão no atendimento.

“É com muita dor que informo que minha mãe acaba de falecer”, disse Andressa Guedes Araújo, 33, filha de Cidalva. Para os médicos, o quadro da paciente era irreversível, segundo a família.

“A gente deixou nossa mãe lá, bem, para se curar de uma dengue. E ela saiu com traumatismo craniano, porque não cuidaram dela. Não cuidaram dela. Deixaram ela pular, segundo eles, por um delírio. Mas, se uma pessoa está com delírio, porque não amarra, não contém, não ficam olhando?”, desabafou Andressa, em entrevista ao Metrópoles, no domingo (12/13), quando a família denunciou o caso.

Cidalva sofreu uma hemorragia cerebral gravíssima, que comprimiu o cérebro dela, segundo exames recebidos por Andressa.

A família apresentou queixa na 19ª Delegacia de Polícia (P Norte). Inicialmente, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), responsável pela gestão das UPAs e do Hospital de Base, negou ter havido omissão e negligência no caso de Cidalva.

O instituto se comprometeu, ainda, a apurar o episódio e adotar providências para evitar situações semelhantes. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga o caso.

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