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Ossada encontrada é de mulher desaparecida há 10 meses, confirma IML

Instituto confirmou à família que ossada encontrada no Gama no meio do ano é de Cristiane Berto, desaparecida em fevereiro em Samambaia

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Arte/PCDF
Retrato falado de Cristiane Berto de Carvalho, morta aos 43 anos
1 de 1 Retrato falado de Cristiane Berto de Carvalho, morta aos 43 anos - Foto: Arte/PCDF

A família de Cristiane Berto de Carvalho, desaparecida em 19 de fevereiro, aos 43 anos, recebeu, nesta quinta-feira (5/12), a confirmação da morte da mulher.

Em maio, uma ossada foi encontrada em uma fazenda particular na região da Ponte Alta, no Gama, onde Cristiane Berto foi vista pela última vez. Nesta quinta, enfim, o Instituto Médico Legal (IML) atestou que os restos mortais são da vítima.

Irmão de Cristiane, o porteiro Adriano Berto, 39, confirmou ao Metrópoles a informação. A 32ª Delegacia de Polícia (Samambaia Sul), que investiga o caso, ainda não concluiu a investigação do crime e, enquanto isso, a família segue na incerteza sobre o que de fato aconteceu.

Cristiane desapareceu após deixar a filha de 13 anos no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 507, em Samambaia, em 19 de fevereiro último. Um dia depois, ela foi vista pela última vez, na Ponte Alta.

Adriano tem convicção de que Cristiane foi levada para o Gama por alguém. “Pelo que a conhecemos, minha irmã nunca chegaria lá sozinha. Eu rodei por lá na época em que ela estava desaparecida, era um lugar de difícil acesso”, afirma. “Quanto ao que aconteceu, é preciso investigar”, comenta o irmão, que pede a conclusão do caso.

“Gostaríamos que a Polícia Civil desse logo uma resposta para nossa família. Queremos saber o que o perito colocou no relatório sobre a morte da Cristiane”, comenta Adriano.

Mulher caseira

Cristiane era dona de casa. Em 2021, ela perdeu o marido por conta de uma trombose e, desde então, passava os dias cuidando da única filha do casal. “Ela era muito caseira. Deixava a menina na escola, ia ao mercado, fazia uma caminhadinha e só. Não gostava de celular e nem de redes sociais”, descreve o irmão.

A filha de Cristiane ficou sob a guarda dos avós. “Ela está muito mal. Perdeu o pai em 2021, e agora a mãe, que ela ainda tinha a esperança de encontrar”, lamenta Adriano, tio da garota.

A família aguarda a liberação do corpo para definir data e local do enterro de Cristiane.

A reportagem tentou contato com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e aguarda retorno.

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