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Operação Trickster: seis suspeitos têm prisão preventiva decretada

A decisão é da 3ª Vara Criminal de Brasília. Entre eles, está Pedro Jorge Brasil, que seria o líder do esquema de fraude do DFTrans

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operação Trickster, PCDF, DFtrans
1 de 1 operação Trickster, PCDF, DFtrans - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Seis dos 34 investigados na Operação Trickster tiveram a prisão preventiva decretada na tarde desta sexta-feira (23/3). Eles foram detidos em 15 de março, durante mega-ação da Polícia Civil e do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) contra suspeitos de integrar um esquema de fraudes e desvios de recursos do Sistema de Bilhetagem Automática (SBA) do Transporte Urbano do DF (DFtrans). As irregularidades podem ter causado prejuízo superior a R$ 1 bilhão aos cofres públicos.

A decisão de tornar preventiva, a prisão que era temporária foi da 3ª Vara Criminal de Brasília a partir de uma representação da Polícia Civil. O pedido foi elaborado pela Coordenação de Combate à Corrupção (Cecor) e pela Divisão de Repressão a Corrupção e aos Crimes contra a Administração Pública (Dicap).

Entre os seis presos, está o auditor Pedro Jorge Brasil, na mira da PCDF desde a Operação Checklist, deflagrada em outubro de 2017. A decisão também inclui André Vidal Vasconcelos Silva, Eric Souza dos Santos, Renato de Melo Alves, Vinícius Volpon Quatio e Rodrigo José Silva Pinto.

De acordo com as investigações, Pedro Jorge Brasil, lotado desde 2014 na Subsecretaria de Fiscalização, Auditoria e Controle (Sufisa), da Secretaria de Mobilidade, seria o líder do esquema. Ele utilizava-se do cargo para vincular falsos funcionários ao recebimento de vale-transporte. Outros servidores do DFtrans o ajudavam a alimentar o sistema com as informações.

Com um contracheque de quase R$ 19 mil mensais, Pedro Jorge queria mais. As investigações apontam o desvio com a senha usada por ele seria de até R$ 3,5 milhões. Os investigados foram indiciados pelos crimes de peculato eletrônico, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

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