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Operação da PCDF investiga fraude tributária de R$ 500 milhões

Policiais civis cumprem mandados de prisão e de busca e apreensão no Distrito Federal e em Unaí (MG)

atualizado

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Operacao PCDF
1 de 1 Operacao PCDF - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Polícia Civil investiga esquema de fraude de sonegação de impostos no Distrito Federal. Nesta quinta-feira (1º/11), a PCDF deflagrou operação em conjunto com a Receita Federal a fim de cumprir mandados de prisão e busca e apreensão. A estimativa é de que o crime contra a ordem tributária tenha causado prejuízo de R$ 500 milhões aos cofres públicos.

Ao todo, 50 policiais estão nas ruas de Unaí (MG) e do DF. A fraude funcionaria da seguinte forma: os suspeitos abriam empresas fantasmas e emitiam notas fiscais falsas. Quando a Receita Federal ia apurar as informações, descobria que essas firmas não existiam.

Os agentes cumprem três mandados de prisão e sete de busca e apreensão na operação batizada de Arenae. O imposto sonegado, segundo informações preliminares, seria o ICMS (sobre circulação de mercadorias).

Entre os presos, está um contador que teria dado início ao esquema. Um “testa de ferro” e um empresário de Unaí do ramo de grãos também foram detidos. Policiais fizeram buscas em escritórios da empresa localizada no município mineiro e na capital federal.

“O objetivo do cumprimento dos mandados de busca é colher documentos e provas referentes aos fatos investigados entre 2017 e 2018”, explicou o delegado Virgílio Ozelami, diretor da Divisão de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (Dicot).

A polícia suspeita de que haja uma associação criminosa – composta de corretores de cereais, produtores rurais e sócios de empresas de fachada – responsável pelas fraudes tributárias. Arenae, o nome da operação, significa grãos em latim.

No decorrer das diligências, os policiais constataram que uma das empresas investigadas, a M. Célia, possui faturamento milionário, apesar de ter como proprietária alguém com padrão de vida simples, sem nenhum patrimônio. “Os trabalhos continuam, sobretudo para identificar outras pessoas jurídicas e físicas envolvidas”, acrescentou Ozelami.

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