Operação da PCDF e do MP cumpre 25 mandados contra célula do PCC
Investigadores cumpriram as ordens judiciais contra a organização criminosa no Distrito Federal, em Goiás, São Paulo e no Piauí
atualizado
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A Polícia Civil do DF (PCDF) e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) deflagraram, na manhã desta quarta-feira (9/6), operação contra célula do Primeiro Comando da Capital (PCC), com atuação na capital federal e na região do Entorno. Durante a Operação Tríade, houve a apreensão de drogas e de uma arma.
Veja imagens da operação:
No total, a 3ª Vara Criminal de Brasília expediu 14 mandados de prisão preventiva e 15 mandados de busca e apreensão. As ordens judiciais foram cumpridas no Distrito Federal, em Goiás, São Paulo e no Piauí contra integrantes da facção. Alguns estavam em liberdade e havia lideranças que se mantiveram em continuidade delitiva, embora recolhidos em unidades prisionais.
A Operação Tríade é resultado do monitoramento realizado ao longo de, aproximadamente, um ano de investigação, permitindo a identificação de pelo menos 21 integrantes da organização criminosa, responsáveis por práticas criminosas diversas e por estabelecer as condições para o desenvolvimento e a expansão do grupo no Distrito Federal.
A ação foi nomeada em alusão à tríade de comunicação orquestrada pela facção para garantir a articulação dos integrantes presos no sistema penitenciário distrital com o meio externo, diante das dificuldades de ingresso de aparelhos celulares nas unidades prisionais. Dessa forma, a coordenação entre integrantes responsáveis pelas sintonias da “Geral da Fora do Ar”, “Geral das Trancas” e “Geral dos Apoiadores” foi o ponto de partida das apurações.
As investigações foram conduzidas pelo Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da PCDF (Decor/PCDF), por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco). Os policiais contaram com o apoio dos Promotores de Justiça do Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (Nupri/MPDFT) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPDFT).
A ação repressiva contou, ainda, com o apoio das polícias civil dos estados de Goiás, São Paulo e Piauí, além da Divisão de Operações Especiais (DOE) da PCDF.