Operação contra célula do PCC no DF cumpre 21 mandados de prisão nesta 6ª
Além dos mandados de prisão preventiva, policiais cumprem 24 de busca e apreensão. Operação ocorre no DF, em Goiás, Minas Gerais e São Paulo
atualizado
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A fim de impedir a reestruturação de uma célula do Primeiro Comando da Capital (PCC) na capital do país, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou a Operação Saturação, na manhã desta sexta-feira (18/11).
Investigadores da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor), cumprem 21 mandados de prisão preventiva e 24 de busca e apreensão.
Os alvos da operação têm envolvimento com crimes como assassinatos, roubos, além de tráfico de drogas e armas, em diversas partes do DF, segundo as investigações.
Ao longo de 1 ano e 6 meses de apurações, a PCDF obteve provas da atividade ilícita de integrantes do PCC na capital do país. “Em especial, pode-se constatar o esforço dos criminosos direcionados ao crescimento da facção no Distrito Federal, tendo as lideranças, inclusive, estabelecido metas para batismos de novos membros”, informou a Polícia Civil.
Como forma de garantir o controle do crime onde a organização criminosa se instalou, integrantes da facção no DF planejaram ataques contra rivais de organizações criminosas locais, segundo as investigações.
DF e três estados
A operação ocorre no DF, em Goiás, Minas Gerais e São Paulo, com apoio do Núcleo de Fiscalização do Sistema Penitenciário, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
As equipes atuam nas regiões administrativas de Ceilândia, Planaltina, São Sebastião, Paranoá, Recanto das Emas, Riacho Fundo 2, Recanto das Emas, Riacho Fundo 2. Além disso, há cumprimento de mandados judiciais em unidades prisionais de Brasília, Uberlândia (MG) e do Novo Gama (GO).
A operação também tem apoio da Divisão de Operações Especiais (DOE), da PCDF, bem como das polícias civis de Goiás, Minas Gerais e São Paulo. Mais de 100 agentes estão nas ruas para obter novos elementos que comprovem a “efetiva participação de cada integrante do grupo criminoso”.