ONG precisa arrecadar R$ 1,1 milhão para manter tratamento de mulheres
Casa é a única especializada no acolhimento e reabilitação de mulheres com dependência química. O serviço é gratuito. Saiba como ajudar
atualizado
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Única casa especializada no acolhimento e reabilitação de mulheres com dependência química no Distrito Federal, a Maria de Magdala precisa arrecadar R$ 1,1 milhão para continuar funcionando. A quantia é necessária para comprar o imóvel onde a instituição está instalada, no Núcleo Rural Nova Betânia, em São Sebastião.
O espaço da organização não governamental (ONG) Salve a Si foi inaugurado em julho de 2020, em plena pandemia da Covid-19, e tem 40 leitos para mulheres, 26 ocupados por acolhidas, quatro delas com bebês de colo.
“O dono da chácara não quer mais alugar, ele precisa vender. Nós respeitamos e entendemos. Mas queremos continuar nosso trabalho”, explicou o fundador da Salve a Si, Henrique França. “Aqui nós já tratamos quase 100 mulheres desde junho do ano passado. E, infelizmente, se a gente não conseguir que a chácara permaneça conosco, nós teremos que encerrar o projeto. E nós não podemos parar de cuidar”, afirmou.
Em busca de uma solução para o impasse, França lançou o projeto de Mãos Dadas. O objetivo é encontrar pessoas interessadas em investir na compra do imóvel através de cotas. “São cinquenta cotas de 20 mil para a gente conseguir comprar a chácara em até 90 dias”, explicou.
A chácara onde a entidade está instalada tem oito hectares e fica a cerca de 15 minutos da Ponte JK. O espaço conta com sete suítes, escritório, auditório, sala de atendimento individual, duas cozinhas, duas piscinas, quadra de futebol e de vôlei e tanques de peixe.
Assista ao vídeo:
Quem quiser ajudar, pode entrar em contato com Henrique pelo telefone (61) 99997-5010.
Acolhidas
Em junho deste ano, o Metrópoles esteve na instituição e conversou com mulheres que buscaram tratamento para mudar de vida. São histórias de pessoas que chegaram ao fundo do poço. Perderam tudo. Durante anos, viveram à margem da sociedade. Saíram de casa, perderam emprego, se afastaram da família e dos filhos. Envolvidas com o vício, deixaram de ser quem eram, mas conseguiram reunir a força de vontade necessária para dar a volta por cima.
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