Onça encontrada morta não tem indícios ou marcas de tiros, diz UnB
Resultados são preliminares. Laudo definitivo deve sair em até 30 dias. Corpo estava em estágio avançado de decomposição
atualizado
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A onça-parda, conhecida como suçuarana, encontrada morta neste fim de semana dentro da Estação Ecológica de Águas Emendadas, em Planaltina, não morreu por causa de tiros. É o que concluiu o Hospital Veterinário da Universidade de Brasília (HEV/UnB), após os exames preliminares no corpo do animal.
O professor de patologia da UnB e responsável pelas análises, Márcio Botelho, afirmou que os machucados na região do pescoço e do rabo do animal foram causados por urubus. Segundo o docente, não há marcas ou indícios de tiro.
“Radiografamos o corpo para ver se não tinha nenhum projétil alojado no corpo e não foi identificado. Não identificamos nada que nos levasse a crer que a onça morreu alvejada. O corpo estava em avançado estado de decomposição, com larvas de moscas e urubus já tinham se alimentado na área do pescoço e do rabo”, disse.
O professor explicou que os veterinários colheram amostras de tecido da onça para realizarem exames mais precisos. “Esse resultado é preliminar. O laudo definitivo sai em até 30 dias”, completou. Como o corpo já estava muito danificado, ainda não se sabe a causa real da morte.
Segundo a estação ecológica onde a onça foi encontrada, a espécie é considerada vulnerável na lista nacional do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) por fatores como perda de habitat, caça e atropelamentos.
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