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Oito postos têm combustível no DF. Estoque deve acabar até as 17h

De acordo com a entidade que representa os trabalhadores, dos 322 estabelecimentos, há reserva em menos de 3%

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Posto sem combustivel
1 de 1 Posto sem combustivel - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Os brasilienses que ainda precisam abastecer o carro devem correr. Segundo o presidente do Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Distrito Federal (Sinpospetro-DF), Carlos Alves dos Santos, dos 322 estabelecimentos, apenas oito tinham combustível por volta das 14h20 desta sexta-feira (25/5).

“Na maior rede, que tem 87 postos, somente um possui combustível. O DF amanheceu com 15 deles com reserva e esse número já caiu para oito. O estoque não vai até as 17h”, prevê o sindicalista.

Segundo confirmou o Sindicombustíveis, entidade que representa os empresários do setor, apenas 3% dos estabelecimentos ainda estão com estoque. “Mesmo se a base, localizada no SIA, voltar a fornecer o combustível nesta sexta, o abastecimento só será normalizado em dois ou três dias. Já são mais de 95% dos postos fechados”, afirmou Elisa Monteiro, presidente do sindicato.

A corrida de motoristas por postos onde ainda há combustível é grande desde a madrugada desta sexta-feira (25). O Metrópoles percorreu alguns estabelecimentos do Lago Sul e do centro de Taguatinga. Na EPTG, apenas um tinha estoque. A fila ultrapassava 2km de extensão pela manhã.

Quando a reportagem chegou ao posto Shell, localizado no centro de Taguatinga, os frentistas avisavam aos condutores que a gasolina havia acabado. As filas estavam divididas. Uma para pedestres com galões e outra destinada a veículos.

“Vai acabar em minutos. Só temos mais 500 litros. Acredito que conseguiremos abastecer até onde colocamos a sinalização (cone)”, disse o frentista do posto.

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A gasolina acabou na momento em que o motorista Kuni Kubota abasteceria o carro. “Moro no Riacho Fundo 2 e vim para Taguatinga porque o gás de lá já tinha acabado. Estava há mais de uma hora na fila. O jeito agora é seguir até encontrar outro posto. Tá difícil, viu”, comentou.

A servidora pública Maria Aparecida Castro, 37 anos, estava na fila pela manhã e conseguiu encher o tanque. “Sou a favor desse protesto. Estou com os caminhoneiros. É triste imaginar o mundo que vamos deixar para os nossos filhos. Temos de nos unirmos para exigir um Brasil melhor”, pontuou.

A escassez de combustível levou um posto dentro da Universidade de Brasília (UnB) a bloquear o acesso de carros e limitar o consumo a cinco litros por pessoa. Uma imensa fila se formou no local. Pessoas com galão, garrafas de água improvisada aguardavam sua vez para comprar o combustível, que teve o preço fixado em R$ 4,78. Os 10 mil litros de gasolina que o posto tinha nessa manhã se esgotaram em quatro horas.

Com informações da Agência Estado

 

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