Ocupação de UTIs para Covid-19 está em 94,39% na manhã desta quinta
Às 6h10, a lista de espera para leitos tinha 156 pacientes com suspeita ou confirmação de infecção pela Covid-19
atualizado
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Nas primeiras horas desta quinta-feira (11/3), a taxa de ocupação de unidades de terapia intensiva (UTIs) voltadas para pacientes adultos com Covid-19 na rede pública do Distrito Federal chegou a 97,75%. De acordo com o sistema InfoSaúde, do GDF, atualizado às 6h10, a ocupação atual de UTIs para tratamento do novo coronavírus, no geral, é de 94,39%.
No momento, há, na rede pública, 269 leitos para Covid-19 ocupados e 16 vagos. Destes, 1o são pediátricos e neonatais e seis adultos. Outros 11 estão bloqueados ou aguardando liberação.
A rede privada de saúde está com taxa de ocupação de 95,89% nesta manhã. São 281 leitos de UTI Covid ocupados, 13 disponíveis — destes, apenas um é pediátrico — e dois bloqueados.
Além disso, a lista de espera por UTI na rede pública tinha 156 pessoas com suspeita ou confirmação de infecção pelo novo coronavírus aguardando leitos.
Colapso
Com a proximidade do colapso nas unidades hospitalares da capital federal, o Governo do Distrito Federal (GDF) começa a improvisar ambientes para conseguir receber a quantidade crescente de pacientes que apresentam sintomas mais severos da Covid-19 e variantes.
De acordo com o secretário adjunto de Assistência à Saúde, Petrus Barron Sanchez, responsável técnico pela pasta, pelo menos quatro hospitais de referência da rede pública devem passar por adaptações para ampliar a capacidade de atendimento daqueles que necessitam de acompanhamento médico constante.
Com o cenário preocupante, o secretário da Casa Civil do DF, Gustavo Rocha, tenta conscientizar a população sobre a necessidade de respeitar as medidas restritivas para fazer com que o vírus pare de circular e, com isso, reduza a taxa de ocupação de leitos.
“Se precisar de vaga, não vai conseguir, nem mesmo em hospital privado. Chegamos a um momento em que a rede hospitalar do DF está no limite. Não adianta achar que na rede privada vai conseguir, porque não tem. As redes de saúde pública e a privada estão atuando no limite”, frisou.