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Ocupação de leitos de UTI Covid públicos é de 100%; não há vagas no DF

Na manhã desta sexta-feira (4/2), não há leitos vagos nos hospitais públicos. Trinta e oito pessoas com suspeita da doença aguardam vaga

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Hospital de Base
1 de 1 Hospital de Base - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A taxa de ocupação total de unidades de terapia intensiva (UTIs) voltadas para pacientes com Covid-19 na rede pública do Distrito Federal está em 100% nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (4/2). As informações constam no sistema InfoSaúde, do GDF, atualizado às 6h25.

A lista de espera por UTIs na rede pública de saúde tem 38 pessoas com suspeita ou confirmação de infecção pelo novo coronavírus.

Como a Covid age em nosso organismo:

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19
No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia
Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações
Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas
A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença
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Os testes laboratoriais confirmaram que o medicamento é capaz de conter a capacidade viral de mutações, como a Ômicron e a Delta, classificadas como variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19

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No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia

Andrea Piacquadio/Pexels
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Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações

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Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas

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A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença

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Atualmente, ela se assemelha a um resfriado, com dores de cabeça, dor de garganta, coriza e febre, segundo um estudo de rastreamento de sintomas feito por cientistas do King's College London

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A mudança no perfil dos sintomas é um desafio no controle da pandemia, uma vez que as pessoas podem associá-los a uma gripe comum e não respeitar a quarentena, aumentando a circulação viral

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Um estudo feito no Reino Unido, com 38 mil pessoas, mostrou que os sintomas da Covid-19 são diferentes entre homens e mulheres

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Enquanto eles costumam sentir mais falta de ar, fadiga, calafrios e febre, elas estão mais propensas a perder o olfato, sentir dor no peito e ter tosse persistente

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Os sintomas também mudam entre jovens e idosos. As pessoas com mais de 60 anos relatam diarreia com maior frequência, enquanto a perda de olfato é menos comum

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A maioria das pessoas infectadas que tomaram as duas doses da vacina sofre com sintomas considerados leves, como dor de cabeça, coriza, espirros e dor de garganta

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“Esperamos que esta seja a última onda”, diz Ibaneis sobre Ômicron

Atualmente, há 100 leitos para Covid-19 ocupados e nenhum vago na rede pública. Outros 17 leitos estão bloqueados ou aguardando liberação.

A rede privada está com taxa de ocupação de leito adulto em 81,48%. São 112 leitos de UTI Covid-19 preenchidos, 26 disponíveis e um bloqueado. Os leitos pediátricos dos hospitais particulares atingiram 66,67%.

Fila

Um bebê de 1 ano e 10 meses está na fila para conseguir uma vaga na unidade de terapia intensiva (UTI) da rede pública de saúde do Distrito Federal destinada a pacientes com Covid-19.

Miguel Oliveira da Silva tem paralisia cerebral e está internado, desde a última terça-feira (1º/2), com a infecção no pronto-socorro do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), região onde mora a família.

Por causa da condição, a criança precisou fazer uma traqueostomia no passado, então, qualquer sintoma respiratório e, até mesmo secreção, é motivo de alerta.

“A gente está entrando com um pedido para que a Defensoria Pública nos ajude, mas disseram que, realmente, está tudo lotado. Meu filho precisa de acompanhamento de fisioterapia, que está interrompida por causa da falta da estrutura atual no hospital “, disse a mãe, Kalinne Crsitina da Silva Oliveira, 30 anos, auxiliar administrativo.

Moradora do P Norte, a auxiliar administrativo contou que Miguel é filho único e precisa de cuidado redobrado em decorrência da paralisia cerebral.

“Ele está com muita secreção, e estamos desesperados”, continuou.

O que diz a Secretaria de Saúde

Em nota, a Secretaria de Saúde informou que o paciente “está em processo de transferência para o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), que é a unidade de referência em leitos pediátricos no DF”.

“Atualmente, a unidade conta com 16 leitos pediátricos de enfermaria, sendo seis exclusivos para Covid.” Ainda segundo a pasta, “o paciente está sendo assistido desde sua entrada no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), acompanhado por equipe médica e atendido de acordo com seu quadro clínico”.

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