“Existem muitos fakes”, diz diretor do DER sobre riscos de desabamento
GDF conclui o relatório solicitado pelo MPDFT sobre as condições de 13 estruturas e afirma que não existem problemas gravíssimos
atualizado
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A Defesa Civil concluiu o relatório solicitado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) sobre as condições de 13 estruturas, entre elas pontes e viadutos instalados na capital do país. De acordo com o Palácio do Buriti, não foi detectado risco de desabamento em nenhum dos locais. “Existem muitos fakes. A própria Ponte do Bragueto está muito bem. Estamos intensificando os trabalhos”, afirmou o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Márcio Buzar.
Para o coordenador de Operações da Defesa Civil, Sinfrônio Lopes, a palavra é tranquilidade: “Foi um trabalho feito com muito critério. As estruturas têm algum problema, mas as medidas, como o monitoramento, começaram a ser adotadas para que a situação seja revertida o quanto antes”.
Segundo ele, todas as estruturas do DF serão analisadas e avaliadas. “Elas terão um sistema de monitoramento constante”, garantiu. Os principais problemas foram encontrados no viaduto do Conjunto Nacional e nas pontes Honestino Guimarães, do Bragueto e das Garças. “Encontramos trincas, infiltrações, fissuras”, afirmou Sinfrônio Lopes. Nesses casos, as intervenções serão feitas num prazo entre seis meses e um ano.As declarações foram dadas em entrevista coletiva nesta terça-feira (6/3). Por determinação do MPDFT, foram alvos de monitoramento, entre outros pontos: as pontes do Bragueto, Honestino Guimarães e das Garças; a passagem de pedestres entre as quadras 115/116 Norte; os viadutos do Eixo L, da DF-002, do retorno da Galeria dos Estados, sobre a via S2, do Eixo na altura da 216 Sul e ao lado do Conjunto Nacional, além da saída do Buraco do Tatu.
De acordo com o secretário-chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, na Galeria dos Estados havia uma fissura muito grande, e foram feitos reparos e escoramento das lajes no fim de semana. “O governo atuará para dar a resposta no menor tempo. O que for possível fazer por obra direta será feito. Vamos analisar as melhores maneiras”, complementou.
Em breve, o governo vai anunciar a ordem e licitações das obras. O orçamento inicial será de R$ 50 milhões. “Se os recursos não forem suficientes, vamos buscar mais. Não podemos inventar dinheiro, mas podemos remanejar. O importante é que não faltará verba para executar os reparos necessários”, disse o secretário-chefe da Casa Civil.
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