GDF pagará R$ 3,38 mi por consultoria para plano de saneamento básico
Empresa fará estudos e apontará prioridades na coleta de esgoto, drenagem pluvial, abastecimento de água e tratamento de lixo
atualizado
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Após quase 10 anos desde que foi lançada a lei federal que estabelece diretrizes nacionais, o Plano Distrital de Saneamento Básico começa a dar seus primeiros passos, a um custo milionário para os cofres públicos. Foi assinado nesta segunda-feira (18/4) um contrato de R$ 3,38 milhões para que uma empresa especializada na área possa auxiliar no planejamento governamental para o setor.
O plano de saneamento está previsto nas leis federais nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, e nº 12.305, de 2010, e auxiliará o poder público no planejamento para soluções de curto, médio e longo prazos para o abastecimento de água, o esgotamento sanitário, os resíduos sólidos e a drenagem urbana.A empresa contratada — Serenco Serviços de Engenharia Consultiva — foi a vencedora da concorrência lançada pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa-DF) em 2015. O prazo de execução do contrato será de sete meses, e a companhia conduzirá os estudos para determinar as prioridades e as medidas mais indicadas para o setor.
O plano contará ainda com a coordenação da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos, por meio de comissão composta por representantes da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), da Secretaria do Meio Ambiente e da Adasa-DF.
O governador Rodrigo Rollemberg participou da assinatura do documento e considerou a medida importante para passos futuros. “É fundamental que haja um trabalho integrado em todas as áreas de saneamento para que a gente possa fazer de Brasília um exemplo de cidade sustentável”, destacou o chefe do Executivo, que lembrou que a capital receberá em 2018 o 8º Fórum Mundial da Água.
Para o diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles, o planejamento é fundamental para o DF. “Estamos tratando de esgoto e de resíduos sólidos, por exemplo, de coisas que podem poluir o meio ambiente, piorar a qualidade de vida da população e causar problemas como doenças”, analisou.