O que pensa a FAB sobre sargento preso com 5 mil arquivos de pedofilia
Patrik de Sousa Lima, 38, foi detido em flagrante em um apartamento no Cruzeiro. O militar, no entanto, foi solto após audiência de custódia
atualizado
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Após a revogação da prisão do segundo-sargento Patrik de Sousa Lima (foto em destaque), 38 anos, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que “repudia veementemente condutas que não representam os valores, a dedicação e o trabalho do efetivo”.
Patrik foi preso nessa quarta-feira (25/9) durante a Megaoperação Terabyte, deflagrada em todo o país para combater a disseminação de pornografia envolvendo crianças. O segundo-sargento da FAB foi detido em flagrante, em um apartamento no Cruzeiro, com mais de 5 mil arquivos de pedofilia.
O militar, no entanto, teve a prisão revogada pela Justiça comum do Distrito Federal durante audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (26/9). Ele terá de usar tornozeleira eletrônica.
A FAB confirmou, em nota, a soltura do sargento e afirmou que “acompanha o caso e se mantém à disposição das autoridades policiais para elucidação dos fatos”.
“O Comando da Aeronáutica reitera que repudia, veementemente, condutas que não representam os valores, a dedicação e o trabalho do efetivo em prol do cumprimento de sua missão institucional”, declarou a corporação.
Outros presos
Além do militar, dois homens, de 39 e 59 anos, foram flagrados no Recanto das Emas e em Taguatinga, respectivamente. A prisão de um deles foi feita pela Delegacia Especial de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), e a do outro, pela Delegacia Especial de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC).
Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), na residência do suspeito preso no Recanto das Emas foram encontrados 300 arquivos, e em Taguatinga, mais de 20 mil, todos com pornografia envolvendo crianças.
Os suspeitos confessaram os crimes, segundo a PCDF. O criminoso capturado em Taguatinga, contudo, relatou que, além de baixar e armazenar arquivos de pornografia com crianças, participava de fóruns de pedofilia na Deep Web e que as imagens eram feitas em estúdios de outros países.
As investigações continuam para verificar se os homens transmitiam ou compartilhavam arquivos de pedofilia ou se participavam de grupos de comercialização de tais arquivos.