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O poder da arte: alunos da Escola Americana repaginam visual do Adolescentro

Com a orientação da professora irlandesa Fiona Murphy, estudantes dão uma cara nova à fachada do centro de atendimento a jovens, na 605 Sul

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alunos da escola americana pintando parede do adolescentro
1 de 1 alunos da escola americana pintando parede do adolescentro - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Uma professora irlandesa de artes visuais da Escola Americana de Brasília (EAB) está colocando em prática um de seus projetos mais uma vez. Fiona Murphy, de 52 anos, está trabalhando há duas semanas com seus alunos na nova pintura de uma das fachadas do Adolescentro de Brasília, na 605 sul.

A iniciativa já aconteceu em 2019 e, neste ano, o projeto ganhou força de novo. O tema escolhido, dessa vez, foi a fauna e a flora brasileira, e os desenhos são variados. Os estudantes estão trabalhando na pintura de animais silvestres como a onça-pintada, a capivara, o tucano, e vários outros que representam o Brasil.

A artista explica como essa interação, além dos muros, é essencial para os alunos. “Quando eles ficaram sabendo que nós íamos iniciar esse projeto, ficaram super empolgados, mesmo sendo algo desafiador. Nosso intuito com a pintura é trazer alegria e cor ao lugar. Antes, a parede era bem simples e nós a transformamos em um mural lindo, cheio de vida”, afirma.  

Arte como expressão

A arte é uma forma de expressão, destaca a educadora. “É muito importante que as crianças explorem a criatividade delas, e esse tipo de projeto é essencial para aflorá-la”, afirma.

A estudante Maria Clara Menezes, 16 anos, contou que nunca participou de um projeto assim. “A iniciativa da nossa professora é muito diferente, eu nunca tinha feito algo parecido. Nós estamos acostumados a ficar dentro da sala, e aprendemos muito nesse formato, mas também é necessário ter esse contato externo que foge do padrão e realmente impactar a vida das pessoas fora da sala de aula”. 

 

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A iniciativa já aconteceu anteriormente em 2019 e, neste ano, o projeto tomou força de novo
 Maria Clara Maia, 16, é aluna da Escola Americana de Brasília e participante do projeto
Maria Clara Diniz, 16, é aluna da Escola Americana de Brasília e participante do projeto
Orientados pela professora de artes Fiona Murphy, alunos da Escola Americana de Brasília pintam paredes do Adolescentro, que atende adolescentes com transtornos mentais
O objetivo da ação é levar mais vida ao local
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Professora Fiona Murphy e Daniel de Sá, monitor do departamento de artes da Escola Americana de Brasília

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A iniciativa já aconteceu anteriormente em 2019 e, neste ano, o projeto tomou força de novo

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Maria Clara Maia, 16, é aluna da Escola Americana de Brasília e participante do projeto

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Maria Clara Diniz, 16, é aluna da Escola Americana de Brasília e participante do projeto

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Orientados pela professora de artes Fiona Murphy, alunos da Escola Americana de Brasília pintam paredes do Adolescentro, que atende adolescentes com transtornos mentais

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O objetivo da ação é levar mais vida ao local

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Orientados pela professora de artes Fiona Murphy, alunos da Escola Americana de Brasília pintam paredes do Adolescentro, que atende adolescentes com transtornos mentais. O objetivo da ação é levar mais vida ao local

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Professora Fiona Murphy, 52 anos

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Alunos pintam paredes do Adolescentro

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Victoria Meira, 16, é aluna da Escola Americana de Brasília e participante do projeto

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A estudante Victória de Sá, que também colocou a mão na massa para o projeto sair do papel, contou como está se sentindo por participar da iniciativa. “Esse projeto é muito especial e eu estou muito feliz. Nosso principal objetivo é trazer cor e alegria para a comunidade e ter esse contato com locais fora da escola está sendo ótimo para nós”, conta a aluna. 

A trajetória de Fiona é longa. A artista já viajou por diversos países em busca de mostrar o poder da arte. “Eu realizo esses projetos comunitários há 20 anos. Fiquei por 12 anos em Cuba e, lá, tive a oportunidade de fazer projetos em hospitais e escolas”, relembra. 

O que é o Adolescentro? 

O Adolescentro de Brasília é um local que presta atendimento infanto-juvenil a adolescentes (a partir de 12 anos até 17 anos, 11 meses e 29 dias) com transtornos mentais ou que façam uso eventual de substâncias psicoativas.

A unidade tem uma equipe multiprofissional e os pacientes são atendidos em várias especialidades como consultas individuais multidisciplinares, com equipe formada por psicólogos, psiquiatras, pediatras, hebiatras (especialista em adolescência), fisioterapeutas, nutricionistas, enfermeiros, ginecologistas, urologistas, neurologistas, odontólogos, entre outros.

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