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Número de casos de influenza sobe para oito no Distrito Federal

Segundo a pasta da Saúde, cinco pessoas precisaram ser internadas. A campanha de vacinação contra o vírus influenza continua no DF

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1 de 1 Vacina-influenza-2 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) divulgou, nesta segunda-feira (3/1), um aumento no número de casos confirmados da gripe H3N2. Até o momento, a capital do país registrou oito casos do vírus causador da influenza, sendo três de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) confirmados, como influenza A H3N2, e cinco não subtipados.

Desse total, cinco pessoas precisaram de internação hospitalar. Segundo a pasta da Saúde, o número de casos da doença tem se mantido dentro do esperado.

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Após os casos de gripe se alastrarem no Rio de Janeiro e na Bahia, os estados de São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais também estão em alerta contra os vírus da família influenza
Os vírus da influenza costumam se espalhar durante o inverno, mas os patógenos encontraram espaço para se disseminar agora que as pessoas estão retomando a vida normal
O influenza compreende 3 tipos de vírus A, B e C. Os mais preocupantes são os vírus influenza A e B. Nos vírus influenza A, se destacam os subtipos A/H1N1 e A/H3N2. Os atuais surtos parecem estar relacionados ao H3N2
O vírus sazonal circula entre os humanos desde 1968, quando houve uma epidemia em Hong Kong. Porém, foi a partir de 2005 que começou a circular globalmente
A variante H3N2 atinge principalmente idosos e crianças. Nesses grupos, os sintomas podem ser mais graves
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Após os casos de gripe se alastrarem no Rio de Janeiro e na Bahia, os estados de São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais também estão em alerta contra os vírus da família influenza

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Os vírus da influenza costumam se espalhar durante o inverno, mas os patógenos encontraram espaço para se disseminar agora que as pessoas estão retomando a vida normal

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O influenza compreende 3 tipos de vírus A, B e C. Os mais preocupantes são os vírus influenza A e B. Nos vírus influenza A, se destacam os subtipos A/H1N1 e A/H3N2. Os atuais surtos parecem estar relacionados ao H3N2

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O vírus sazonal circula entre os humanos desde 1968, quando houve uma epidemia em Hong Kong. Porém, foi a partir de 2005 que começou a circular globalmente

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A variante H3N2 atinge principalmente idosos e crianças. Nesses grupos, os sintomas podem ser mais graves

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A transmissão do vírus H3N2 acontece por meio de gotículas que ficam suspensas no ar quando a pessoa gripada tosse, fala ou espirra. O contágio também pode acontecer por meio do contato direto com pessoas infectadas

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A gripe é menos letal que a Covid, mas os sintomas podem ser piores. Eles incluem febre alta, calafrios, dor muscular, dor de cabeça, náusea, mal-estar, falta de apetite e sensação de moleza

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O tratamento para os vírus influenza é feito com medicações sintomáticas como antigripais, analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios. Também é recomendado repouso, ingestão de líquidos e alimentação leve

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O imunizante protege contra os vírus H1N1, H3N2 e influenza B

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A recomendação é que as pessoas evitem permanecer muito tempo em ambiente fechado com aglomerações. Além disso, evitar levar as mãos aos olhos e à boca antes de lavá-las

Ricardo Wolffenbuttel/Governo de SC
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Uma nova variante da H3N2, denominada Darwin, tem chamado a atenção de especialistas, após um surto de casos no hemisfério norte. Porém, não há dados que comprovem a eficácia da vacina contra essa variante

Fernando Frazão/Agência Brasil

“A vigilância da influenza no Brasil e no Distrito Federal ocorre por meio do exame RTq-PCR de secreção de Swab nasofaríngeo para pesquisa do vírus, realizado em unidades sentinelas de Síndrome Gripal (SG) e nos casos hospitalizados por SRAG, que devem ser notificados no Sivep-Gripe”, explica a enfermeira Cleidiane Carvalho, da área técnica de influenza da Gerência de Vigilância Epidemiológica das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar.

Testagem no DF

As amostras coletadas nos pacientes com quadro de SRAG hospitalizados na rede pública do DF são encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). Alguns hospitais da rede particular também fazem o exame, ou podem encaminhar as amostras para processamento no Lacen.

O DF conta com oito unidades que realizam a testagem por amostragem de casos com sintomas gripais, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde: UBS 2 Asa Norte, UBS 12 Ceilândia, UBS 1 Paranoá, UBS 5 Planaltina, UBS 12 Samambaia, UBS 1 Santa Maria, UPA Núcleo Bandeirante e Hospital Brasília.

De acordo com a SES, o tratamento para a influenza é o mesmo: muita hidratação, repouso e boa alimentação. O uso de fosfato de oseltamivir, mais conhecido como Tamiflu, é indicado somente para pacientes com casos clínicos agravados, quando orientados pelo médico. O medicamento é entregue nas unidades básicas de saúde mediante receita.

Campanha de vacinação

Os postos de saúde retomaram, nesta segunda-feira (3/1), a campanha de vacinação contra o vírus influenza. As doses estão disponíveis para toda a população acima de 6 meses. A imunização atingiu 90,99% da cobertura vacinal, segundo a Secretaria de Saúde. Até o momento, no entanto, os principais grupos prioritários não atingiram a meta de 90%.

A secretaria reforça que a vacinação é a forma mais eficaz para prevenir a infecção pelo vírus da influenza, causador da gripe. O imunizante garante proteção contra os vírus influenza A H1N1 e H3N2 e influenza B. De acordo com a pasta, o DF recebeu cerca de 1,1 milhão de vacinas.

Veja onde se vacinar:

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