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Novo vídeo: PCDF investiga suruba em “Barco do Amor” no Lago Paranoá

Polícia apura o crime de difamação, pois o conteúdo digital ganhou as redes sociais e foi compartilhado em grupos no WhatsApp

atualizado

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Imagem cedida ao Metrópoles / Arte
Polícia do DF investiga suruba em barco do amor no Lago Paranoá
1 de 1 Polícia do DF investiga suruba em barco do amor no Lago Paranoá - Foto: Imagem cedida ao Metrópoles / Arte

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) abriu investigação para identificar o responsável pelo vazamento de fotos e vídeos nos quais casais protagonizam cenas de sexo grupal em uma lancha no Lago Paranoá.

O caso foi revelado em primeira mão pelo Metrópoles na quarta-feira (1°/7), quando começou a circular nas redes sociais um vídeo mostrando casais mantendo relações sexuais. A gravação foi feita por alguém que estava na orla do espelho d’água. Nesta sexta (3/7), o Metrópoles obteve mais fotos e um novo vídeo. Desta vez, as imagens foram registradas pelos protagonistas da orgia.

O caso da embarcação onde ocorreu a suruba, apelidada de “Barco do Amor”, foi registrado na 19ª Delegacia de Polícia (P Norte). Na madrugada desta sexta-feira, um grupo formado por homens e mulheres foi ouvido de forma sigilosa na delegacia.

Em um primeiro momento, a PCDF apura o crime de difamação, pois o conteúdo digital ganhou as redes sociais e foi compartilhado em centenas de grupos no WhatsApp.

Veja um novo vídeo sobre o caso. Atenção, cenas fortes:

Um possível caso de vingança pornográfica – quando alguém divulga imagens íntimas do companheiro como forma de humilhá-lo –, também será apurado em um segundo momento.

Até agora, a PCDF não identificou nenhum dos participantes da festa. Assim que essa etapa for concluída, eles serão chamados para prestar depoimento e será apurado quem teria vazado as imagens.

Confira galeria abaixo:

8 imagens
Polícia do DF investiga suruba em "Barco do Amor" no Lago Paranoá
Um dos protagonistas da suruba
Festa começou à tarde e entrou noite adentro
Outro homem que estava na embarcação
Os participantes da suruba protagonizaram cenas quentes
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Arte/Metrópoles
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Polícia do DF investiga suruba em "Barco do Amor" no Lago Paranoá

Imagem cedida ao Metrópoles / Arte
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Um dos protagonistas da suruba

Imagem cedida ao Metrópoles
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Festa começou à tarde e entrou noite adentro

Imagem cedida ao Metrópoles
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Outro homem que estava na embarcação

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Os participantes da suruba protagonizaram cenas quentes

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Vídeos foram feitos...

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...e passaram a circular no WhatsApp

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O Metrópoles obteve informações de que o procedimento será encaminhado para a 10ª DP (Lago Sul), que responde pela área onde a lancha estava ancorada no momento em que ocorreram as relações sexuais.

A reportagem apurou que a delegacia de Ceilândia foi procurada por algumas vítimas que se sentiram constrangidas com a divulgação das imagens.

Elas contaram, em depoimento, que várias pessoas tiveram fotografias divulgadas, mas não estavam no chamado “Barco do Amor” e sim em outra embarcação, na qual não ocorreram relações sexuais.

Teria acontecido, segundo as vítimas, sobreposição de imagens, dando a entender que um grupo de mulheres participava da suruba sem estar no barco.

Mais vítimas

Outro grupo de pessoas que teria sofrido difamação por ter a imagem replicada nas redes sociais envolvendo a suruba no Lago Paranoá também procurou a 15ª DP (Ceilândia Centro) para registrar ocorrência. O caso será igualmente remetido à delegacia do Lago Sul, que concentrará as investigações.

Na quarta-feira, o Metrópoles publicou matéria na qual mostrou que circulava nas redes sociais o vídeo pornográfico feito na capital da República.

As gravações teriam ocorrido em plena pandemia do novo coronavírus. Em tempos de isolamento social, chama a atenção a “proximidade” dos presentes. Eles também não se importam em descumprir o decreto do Governo do DF, que institui o uso obrigatório de máscaras de proteção contra a Covid-19.

Vale lembrar que manter relação sexual em local público é crime de ato obsceno. Caso sejam identificados, os envolvidos podem ser encaminhados para a delegacia mais perto do local para registro de ocorrência. O crime de ato obsceno prevê detenção de três meses a um ano, ou multa.

Veja o registro: 

Festas clandestinas

Os casais que aparecem nas imagens não são os únicos brasilienses que parecem não se importar com o crescimento no número de casos de coronavírus na capital do país.

Em maio, o Metrópoles mostrou que o Lago Paranoá já era um dos locais preferidos de quem insiste em descumprir as medidas sanitárias para realizar festas clandestinas.

Na madrugada de 1°/5, a reportagem chegou a flagrar pelo menos 20 veículos posicionados lado a lado no estacionamento do Deck Sul. Alguns eram rebaixados e equipados com aparelhagem de som nas portas e no bagageiro, que garantiam música no volume máximo para animação dos cerca de 30 jovens que estavam no evento.

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