Novo programa irá ajudar mulheres em situação de vulnerabilidade no DF
As prioridades do programa serão mulheres em extrema pobreza, em acompanhamento familiar e também aquelas vítimas de violência
atualizado
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O Distrito Federal vai ganhar um novo programa de auxílio a mulheres em situação de vulnerabilidade social. A iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), na quarta-feira (21/12), dará uma bolsa de até R$ 300, por até 12 meses. As prioridades do programa serão mulheres em extrema pobreza, inscritas no Cadastro Único, em acompanhamento familiar nas unidades de assistência social e também aquelas vítimas de violência e discriminação.
Para usufruir do programa, a beneficiária precisa morar na região administrativa com vaga disponível e ser a única integrante da família a receber a bolsa social do programa Agentes da Cidadania. As mulheres selecionadas terão de participar nesse período de trabalho social, por meio de encontros para realização de atividades de convivência individuais, em grupo e comunitárias no território.
O subsecretário de Assistência Social, Coracy Chavante, explica como vai funcionar o programa. “No atendimento nas unidades, percebemos uma diversidade de situações e identificamos mulheres que vivenciam situações de vulnerabilidade, isolamento. Muitas delas são responsáveis pelo sustento da família. E essas mulheres não têm rede de proteção para lidar com essas situações que elas vivenciam. Então, a ideia de um programa como esse é fortalecer essa rede de proteção, criar possibilidades de essa mulher construir um projeto de vida, pensar na sua autonomia”, disse.
O Programa Agentes da Cidadania é um projeto piloto que vai favorecer, inicialmente, as regiões administrativas de Ceilândia, Estrutural, Gama, Riacho Fundo I e Planaltina.
“O programa é voltado para promoção da autonomia, participação social e envolvimento das mulheres com a sociedade e ações da comunidade. O principal objetivo é que as mulheres participem das atividades, dos encontros, dos atendimentos e, a partir daí, elas consigam construir com a equipe de referência perspectivas de mudança, de enfrentamento das situações vivenciadas”, completa o subsecretário.
O público-alvo será formado por mulheres inscritas no Cadastro Único e aquelas atendidas, ou em acompanhamento familiar, nas unidades de assistência social. A seleção é realizada após atendimento socioassistencial nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) e nos demais equipamentos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), observando a quantidade de vagas disponíveis.
Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social, destaca que a iniciativa representa não apenas uma ajuda financeira, mas um compromisso com a mudança de realidade dessas mulheres. “Acreditamos que, ao fornecer esse suporte financeiro, não apenas aliviamos as dificuldades imediatas, mas também abrimos portas para a construção de um futuro mais seguro e estável. Essas mulheres têm talentos, habilidades e aspirações, e este programa visa ser um catalisador para que alcancem seu pleno potencial”, disse.