Nova Pdad vai incluir identidade de gênero e insegurança alimentar
É a primeira vez que as demandas da comunidade LGBTQIA+ do Entorno são incluídas na Pdad com o objetivo de elaborar políticas públicas
atualizado
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A Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílio (Pdad) 2023 vai incluir, pela primeira vez, perguntas sobre identidade de gênero e insegurança alimentar no Entorno do DF. Também de maneira inédita, vai abranger as 35 regiões administrativas, da área rural do Distrito Federal e dos 12 municípios das Regiões Integradas de Desenvolvimento (Ride). O período de coleta teve início na tarde desta segunda-feira (6/11).
“É uma pesquisa muito importante porque permite conhecer de que forma o brasiliense vive, mora, e extrair coisas muito valiosas para o governo que é coletar informações e sirvam de norte para formulação de pesquisas públicas”, afirmou o diretor-presidente do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF), Manoel Clementino Barros.
Chamado de Pdad ampliada, o estudo vai abranger, em um só, três pesquisas tradicionalmente feitas: o Pdad urbano, o Pdad rural e a Pesquisa Metropolitana de Amostra de Domicílio (Pmad)
“A gente consegue, agora, coletar os dados em uma janela muito menor”, destacou a diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas, Dea Fioravante, do Instituto.
O secretário de governo, José Humberto, ressaltou a importância do trabalho coletivo do GDF para a execução do levantamento. “É um trabalho integrado do governo envolvendo todas as secretarias, todas as administrações, órgãos do governo para que as coisas saiam como tem que sair”. No Entorno, ainda contam com o apoio das prefeituras para a coleta de dados.
José Humberto ainda destacou que os resultados das pesquisas norteiam investimentos no DF.
Pdad nas ruas
Todos os agentes de coleta deverão estar uniformizados e apresentar um crachá com foto e nome de identificação. Nesse crachá, haverá um QR code com a página do instituto. De acordo com o IPEDF, os pesquisadores do instituto estão cadastrados e é possível confirmar se o agente que bate à porta do cidadão é um dos credenciados.
Ao todo, os agentes devem passar por 25 mil domicílios para coletar informações representativas das cidades. A diretora Dea Fioravante acrescentou que essa é a única pesquisa que apresenta um diagnóstico detalhado sobre a atual realidade da região, ajudando o governo a desenhar políticas públicas adequadas às necessidades da população.
A pesquisa passa por três fases. A primeira é o planejamento, a segunda é coleta (fase atual) e a última fase é a análise dos dados. A previsão é que os dados sejam divulgados no segundo semestre de 2024.