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Nova secretária de Saúde diz que DF buscará não vacinados contra Covid

Em primeira entrevista concedida ao Metrópoles, Lucilene Florêncio demonstrou interesse em aumentar a cobertura vacinal do DF

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ACÁCIO PINHEIRO/AGÊNCIA BRASÍLIA
Mulher em pé com microfone nas mãos. Ela usa casaco branco com listra vermelha e camisa preta - Metrópoles
1 de 1 Mulher em pé com microfone nas mãos. Ela usa casaco branco com listra vermelha e camisa preta - Metrópoles - Foto: ACÁCIO PINHEIRO/AGÊNCIA BRASÍLIA

Na primeira entrevista depois de assumir a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF), a médica Lucilene Florêncio comentou sobre as mudanças que deseja aplicar na pasta. Entre os desejos da gestora está uma nova busca ativa aos não vacinados contra a Covid-19.

Ao Metrópoles Lucilene explica que a maior preocupação é com as doses de reforço. “Muitas vezes, as pessoas acham que tomaram a primeira dose e pronto, não precisam mais se vacinar”, afirma.

“Estou organizando um inquérito vacinal para fazer uma busca ativa na faixa etária que não tomou a dose de reforço. Precisamos ir exatamente naquela região onde a cobertura deveria estar em outro patamar. A faixa de 18 a 39 anos é a que menos tem segunda dose”, ressalta.

Segundo ela, se for preciso, a pasta vai levar a imunização até as pessoas, mas ela pede apoio da população para ter êxito na melhora do processo. “A gente busca a meta de 100%, mas, sem dúvida, é muito difícil. É preciso internalizar a necessidade das medidas respiratórias apropriadas para que a gente contenha a transmissão. E, para isso, a vacina é o principal caminho”, destaca.

A secretária reforça que há estoque de imunizantes para toda a população. “Com a vacina, a doença pode chegar, mas vem com menor gravidade”.

Pandemia

Em relação ao atual cenário da pandemia da Covid-19, Lucilene acredita que a doença deve se tornar uma endemia. Porém, ela destaca que cuidados ainda são necessários.

“Não tenho intenção de voltar com medidas restritivas. Nosso olhar é o de buscar a conscientização da população para que, estando sintomático e em lugares muito cheios, que procure se proteger e usar máscara. E que procure se vacinar. Essa é a recomendação do Ministério da Saúde e a politica pública que nos norteia. Cabe a nós, enquanto poder público de saúde, conscientizar a todos. A mascara é preciso em determinadas situações, mas, nesse momento de isolamento, não há necessidade”, explica.

Além disso, a médica destaca a intenção de fortalecer outras áreas da saúde pública que não sejam voltadas especificamente para Covid-19.

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Ela foi secretária adjunta de Assistência à Saúde da SES/DF durante a gestão de Osnei Okumoto
Ela também foi superintendente de saúde da região Oeste de 2020 até maio deste ano
Além de ter o CRM ativo no DF, a ginecologista tem registro em Goiás
Antes vice-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), Lucilene recentemente foi nomeada secretária de Saúde do Distrito Federal pelo governador Ibaneis Rocha (MDB)
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Lucilene Maria Florêncio de Queiroz é ginecologista e obstetra

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Ela foi secretária adjunta de Assistência à Saúde da SES/DF durante a gestão de Osnei Okumoto

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Ela também foi superintendente de saúde da região Oeste de 2020 até maio deste ano

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Além de ter o CRM ativo no DF, a ginecologista tem registro em Goiás

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Antes vice-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), Lucilene recentemente foi nomeada secretária de Saúde do Distrito Federal pelo governador Ibaneis Rocha (MDB)

Acácio Pinheiro /Agência Brasília

“Tenho uma missão de ampliar o acesso da população aos serviços na atenção primária, secundária e hospitalar, além das cirurgias. Temos de mapear as demandas reprimidas e resgatar tudo isso”, explica.

Para ela, é preciso determinar uma maneira de cadastrar toda a população. “Quando a gente cadastra a nossa população, sabemos do que ela precisa, e a gente vai ofertar de acordo com a necessidade. Minha primeira proposição é o cadastro. É vital para a sobrevivência do SUS e para continuarmos as entregas nas políticas públicas”, comenta.

Em relação ao Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), Lucilene expressou a intenção de trabalhar mais perto do órgão. “A interface da SES e do Iges são complementares. É importante fazer essa união, caminhar juntos, respeitando o contrato e cumprindo metas”.

Trajetória

Ginecologista e obstetra, Lucilene registrou-se no Conselho Regional de Medicina do DF (CRM-DF) em 2000. Desde então, atuou em diversas regiões da saúde pública.

Ela foi superintendente de saúde da região Oeste de 2020 até maio deste ano. Antes, à época em que Osnei Okumoto era o secretário da pasta, Lucilene atuou na gestão como secretária adjunta de Assistência à Saúde da SES/DF.

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