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Nova defensora pública-geral do DF foca no combate à exclusão social

Maria José Silva Souza de Nápolis, nomeada em 17 de abril, é a primeira mulher a ocupar o mais alto posto da Defensoria Pública do DF

atualizado

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Em solenidade no Salão Branco do Palácio do Buriti, a primeira mulher a ocupar o cargo de defensora pública-geral do Distrito Federal, Maria José Silva Souza de Nápolis, tomou posse no cargo, nesta quarta-feira (2/5).

Presente ao ato, o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, reconheceu a importância da Justiça e pontuou a relevância do órgão na tarefa de garantir os direitos da população mais vulnerável.

“Sei da dificuldade que as pessoas mais pobres têm de acessar a Justiça no nosso País. Daí a importância da Defensoria Pública para fazer com que aqueles que não tenham voz, sejam ouvidos e, sobretudo, possam ser defendidos”, disse.

A nova titular foi escolhida entre três candidatos ao posto. Os outros dois serão subdefensores públicos-gerais — responsáveis por auxiliar o trabalho de chefia da instituição. São eles João Carneiro Aires e Danniel Vargas. A nova diretoria estará à frente da instituição no biênio 2018-2020.

“Como é grande minha satisfação em poder conduzir essa instituição que, dia após dia, declara guerra, enfrenta e combate o muro invisível da exclusão. É essa a árdua tarefa que nós defensores públicos escolhemos”, afirmou a defensora pública-geral.

Maria José agradeceu à gestão anterior, comandada pelo defensor público Ricardo Batista, e ao governador por tê-la escolhido. Ela se colocou à disposição dos cidadãos que, porventura, necessitem dos serviços da instituição.

“É a população vulnerável que impulsiona o trabalho de 229 combativos defensores públicos. Só no ano de 2017, foram quase 250 mil atendimentos”, enumerou, após assinar o termo de posse.

Perfil da defensora pública-geral
Maria José nasceu no Acre em 1981. É uma dos nove filhos de um pedreiro com uma auxiliar de serviços gerais. Quando menina, estudou em escola pública no estado de origem.

Ela se formou em direito pelo Centro de Ensino Superior de Jataí-GO (Cesut) e fez pós-graduações em direito constitucional e civil. De 2005 a 2006, foi assessora do Ministério Público de Goiás.

Na Defensoria Pública do DF, foi eleita duas vezes para integrar o conselho superior do órgão. Ela também foi professora do Centro Universitário do Distrito Federal, onde deu aulas de direito processual penal em 2010.

A nova chefe do órgão disse encontrar a motivação necessária para o trabalho na própria história. Recordou que venceu uma série de barreiras sociais na vida pessoal e tentará fazer com que os atendidos pela Defensoria possam conseguir o mesmo feito.

“Quando vossa excelência fez sua escolha dentre a lista tríplice, governador, não escolheu apenas uma mulher, jovem, mãe e profissional: escolheu também uma história”, agradeceu.

O governador frisou que esse caminho, o currículo e o fato de ser uma mulher o fizeram escolher Maria para comandar a Defensoria Pública do DF. “Você nos emocionou com essa trajetória linda de uma pessoa que lutou, trabalhou, estudou, e se esforçou ao longo da vida. E, hoje, tem a oportunidade de servir à população do DF”, elogiou.

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