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Nova briga: vídeo mostra alunas trocando tapas em escola pública do DF

Duas alunas do CEM 01 de Sobradinho se agrediram na porta de uma sala de aula na manhã desta sexta-feira (13/5)

atualizado

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Reprodução/Vídeo
Meninas brigando e menino de boné branco de costas, olhando a briga
1 de 1 Meninas brigando e menino de boné branco de costas, olhando a briga - Foto: Reprodução/Vídeo

As cenas de violência na porta de escolas não param de se repetir no Distrito Federal. Dois dias após três alunas do Centro de Ensino Médio 12 de Ceilândia trocarem socos, tapas e puxões de cabelo, duas estudantes do Centro de Ensino Médio 01 (CEM 01) de Sobradinho se agrediram na porta de uma sala de aula. A briga ocorrida na manhã desta sexta-feira (13/5) foi filmada.

No vídeo da confusão desta sexta, as meninas discutem e, logo depois, começam a puxar o cabelo e a desferir tapas e socos uma na outra. Em seguida, outros estudantes se aproximam e tentam separá-las.

Confira:

A Secretaria de Educação do DF disse, em nota, que “a briga aconteceu dentro da escola e a direção da unidade de ensino precisou intervir”. “Em seguida, a equipe gestora entrou em contato com os pais das duas alunas envolvidas.”

Confusão em Ceilândia

Na confusão no colégio em Ceilândia é possível ver o momento em que duas estudantes começaram a brigar e um outro aluno tenta separar as colegas. Em seguida, uma outra aluna e uma mulher chegam e começam a puxar o cabelo de uma das meninas.

Veja vídeo: 

Em nota, a Secretaria de Educação do Distrito Federal confirmou que a mulher que aparece no vídeo é avó de uma das meninas e que as três alunas envolvidas serão transferidas da instituição com o consentimento dos pais.

Relembre os casos

Em 18 de março, um adolescente de 17 anos foi ferido com uma facada após briga de estudantes em outra escola pública do Distrito Federal. O caso aconteceu dentro do Centro de Ensino Médio 3, em Ceilândia. O rapaz chegou ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC) em estado grave e passou por cirurgia, de acordo com familiares.

Três dias depois, alunos do Centro Educacional São Francisco, o CED Chicão, em São Sebastião, filmaram uma briga em frente ao colégio. Durante a discussão, a jovem apontou uma arma para a cabeça de outra estudante.

Veja vídeo:

No mesmo dia, o diretor da escola Centro de Ensino Fundamental 8 (CEF 8), de Taguatinga, precisou separar uma briga entre estudantes. A confusão foi gravada por outros alunos. As imagens mostram dois deles trocando socos e chutes. De repente, o diretor da unidade de ensino aparece e os separa.

Em 24 de março, uma adolescente de 14 anos precisou ser socorrida ao hospital após ser atacada por um colega do Colégio Fundamental do Bosque, em São Sebastião. A garota teve quatro perfurações de faca nas costas e uma no braço esquerdo. Segundo a PM, o autor é outro adolescente, de 15 anos, sem passagens pela polícia.

Um outro aluno agrediu uma jovem dentro da sala de aula em uma escola pública do Distrito Federal. A ação, gravada por câmeras de segurança, aconteceu em 8 de abril. Nas imagens é possível ver que o rapaz começa a briga dando tapas e puxões de cabelo. Depois, quando a menina está no chão, ele desfere chutes contra ela.

Veja vídeo: 

Insegurança nas escolas

A insegurança no perímetro escolar reflete-se nos atendimentos do Batalhão Escolar do Distrito Federal, que atendeu 108 ocorrências em colégios em menos de três meses de 2022. A média é de mais de um caso por dia. De acordo com a corporação, a maioria das abordagens é por vias de fato, uso e porte de substâncias entorpecentes e ameaças.

Batalhão Escolar atende mais de um caso de violência por dia no DF

Por isso, o GDF criou um novo plano de segurança para unidades de ensino da capital federal. Entre as determinações, está o reforço de policiais nos colégios que tenha alto índice de violência.

Os responsáveis pelas instituições de ensino podem entrar em contato com o batalhão especializado ou com a Secretaria de Segurança Pública para solicitar operações específicas em situação de insegurança. Já para a prevenção de ocorrências no interior das escolas, a PM ressalta que é importante a contratação do serviço de vigilantes.

Quando as agressões são marcadas pelas redes sociais, a PMDF garante que há um serviço orientado à inteligência que monitora situações de crime e pede que o cidadão, ao ver postagens com esse tipo de conteúdo, entre em contato via 190 e faça a denúncia.

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