1 de 1 Governador Ibaneis Rocha de máscara
- Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
Após anunciar o fim do uso obrigatório de máscara no Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha (MDB) comentou, neste sábado (12/3), que será possível “viver dentro de uma normalidade” sem o equipamento de proteção.
“Nós poderemos começar a viver dentro de uma normalidade mais possível, porém com os devidos cuidados. A gente sabe que a doença ainda não acabou”, disse o chefe do Executivo local.
Quem deve usar a máscara mesmo depois do fim da obrigatoriedade:
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A Prefeitura do Rio de Janeiro foi a primeira a anunciar o fim do uso obrigatório das máscaras contra a Covid. Contudo, para alguns grupos de risco, o uso da máscara ainda é altamente indicado
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Imunossuprimidos: o grupo considera, por exemplo, pessoas com câncer, HIV, transplantados e outros com o sistema imune fragilizado, o que deixa o paciente mais suscetível a infecções
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Além de continuarem usando máscaras, é essencial que os imunossuprimidos mantenham o calendário vacinal atualizado, sempre que possível
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Pessoas com comorbidades: este grupo ainda será obrigado a utilizar o equipamento de proteção, uma vez que é considerado um dos mais vulneráveis, segundo a Prefeitura do RJ
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As comorbidades são condições que podem aumentar a chance do desenvolvimento da versão mais grave da doença. O recomendado é que cada caso seja avaliado particularmente por um médico
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Idosos: somado ao envelhecimento do sistema imunológico, grande parte do grupo recebeu a vacina Coronavac, que possui uma eficácia menor se comparada com outras. Tendo em vista a resposta imunológica dessas pessoas, a recomendação é que mantenham o uso da máscara e evitem aglomerações
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Não vacinados: inclui quem não recebeu nenhuma dose, apenas 1 aplicação ou está sem a dose de reforço, pois estão mais vulneráveis ao vírus
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Crianças: assim como os outros grupos, os pequenos também são vulneráveis por não estarem com a cobertura vacinal completa. Porém, não foram incluídos no grupo que deve manter o uso obrigatório da máscara
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Segundo as diretrizes da ONU, adolescentes com 12 anos ou mais devem seguir as mesmas recomendações da OMS para uso de máscara em adultos
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Em relação às crianças menores de cinco anos, elas não precisam usar o item. Para os especialistas, nessa faixa etária, elas podem não conseguir usar uma máscara adequadamente sem ajuda ou supervisão
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Em áreas onde a Covid-19 está se espalhando, recomenda-se que crianças de 6 a 11 anos usem uma máscara bem ajustada em ambientes pouco ventilados e sem distanciamento social
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Profissionais de saúde e outros: grupos que estão expostos a uma grande circulação de pessoas durante o dia de trabalho, como caixas de supermercado, cobradores de ônibus e profissionais que trabalham em hospitais, devem continuar usando a proteção, mesmo que não seja obrigatório
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O documento, assinado pelo governador, também revogou outras restrições, flexibilizando as regras de biossegurança em diversos espaços da capital federal. Bares, boates, restaurantes e casas noturnas não precisam mais cumprir os protocolos adotados em 2020, no início da pandemia, como higienizar cardápios e disponibilizar álcool em gel para os consumidores.
Quanto às salas de aula, a adoção de programas voltados para a conscientização do uso de máscaras, distanciamento social e medidas de proteção contra a Covid está desobrigada. Também está suspensa a obrigatoriedade de fornecimento de equipamentos de proteção individual aos trabalhadores da educação.
Uso facultativo
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) recomenda que nas unidades de saúde da rede pública o uso da máscara seja facultativo.
“Para que fique bem caracterizado: dentro dos nossos equipamentos, ou seja, dentro da nossa rede, quer seja hospitais, unidades básicas de saúde ou pronto-atendimento, é obrigatório que os servidores usem máscara. Aos usuários recomenda-se a utilização de máscaras. Naturalmente que, dentro de um hospital, há mais riscos que dentro de um bar. Então, recomenda-se, não é obrigatório”, disse o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache.