No primeiro dia de greve, PCDF deixa de registrar mil ocorrências
Segundo dados do Sinpol, pelo menos 250 mil ocorrências criminais não serão investigadas durante a paralisação da categoria
atualizado
Compartilhar notícia
O Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) divulgou o primeiro balanço sobre o impacto que a paralisação da categoria, iniciada nessa quarta-feira (21/2), tem gerado no atendimento das delegacias.
De acordo com a entidade, no primeiro dia de paralisação, cerca de mil ocorrências deixaram de ser registradas em 51 delegacias do DF. Pelo menos 250 mil também não serão investigadas durante o período, ainda segundo o Sinpol.
Cerca de 400 carteiras de identidade não serão emitidas nos postos de identificação a cada dia de paralisação, além de 50 laudos periciais. Com relação à elaboração de provas testemunhais, 1,5 mil deixarão de ser elaboradas diariamente.Conforme apontou o sindicato, há 11 mil mandados de prisão em aberto e outros mil referentes à apreensão de adolescentes para serem cumpridos.
Os policiais também pararam com as investigações. São mais de 250 mil ocorrências em apuração apenas no ano de 2017.
A paralisação terá fim no sábado (24), com o atendimento nas delegacias retornando normalmente a partir das 8h. Na próxima segunda-feira (26), às 14h30, haverá uma assembleia em frente ao Palácio do Buriti para decidir quais medidas serão adotadas caso não se consiga um acordo com o Governo do Distrito Federal (GDF).
O principal pleito da corporação é a equiparação dos salários com a Polícia Federal e a concessão do mesmo aumento concedido à PF no ano passado, de 37%.