No Dia do Ciclista, amantes da bike apontam insegurança nas vias do DF
Data é comemorada em homenagem a Pedro Davison, jovem de 25 anos atropelado e morto no Eixão, em Brasília, no ano de 2006
atualizado
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Nesta quarta-feira (19/8) é comemorado o Dia Nacional do Ciclista. Entre lazer e esporte, a prática é importante para a saúde física e mental. A Secretaria de Transporte e Mobilidade (SEMOB) calcula 40 mil em todo o Distrito Fedetal.
O ato de comemorar nesta data foi criado pela Lei Federal n° 13.508/2017, em homenagem a Pedro Davison, jovem de 25 anos atropelado e morto no Eixão, em 2006.
Uirá Felipe Lourenço, 41 anos, morador da Asa Norte, contou ao Metrópoles que o ambiente do Distrito Federal ainda é hostil, com velocidade excessiva de carros. “O cruzamento do Eixão, por exemplo, é um muro. Outro ponto de dificuldade é próximo à Água Mineral”, aponta.
O cilicista destaca que a cidade peca em não reduzir o limite de velocidade em alguns pontos e de não ter lugares para travessia segura e em quantidade suficiente.
Uirá destaca o Trevo de Triagem Norte (TTN), no fim da Asa Norte como uma das obras que não ajudou o público bicicletário, pois privilegia o transporte automotivo.
Para Hugo Souza Silva, 23 anos, os principais problemas que ele enfrenta é a falta de respeito por parte dos motoristas.
“Em minha vida a bicicleta sempre esteve presente. Quando era criança, usava como um brinquedo, quando adolescente, como esporte, agora, uso para os dois e como transporte”, revela.
Importância para a Saúde
Procurado pela reportagem, o ortopedista do Hospital Brasília Hélio Ismael da Costa falou sobre as vantagens e cuidados a se tomar durante as pedaladas. Confira:
Ciclomobilidade
Atualmente, o Distrito Federal conta com uma malha cicloviária de 553,95 km de extensão. É a maior do país.
Segundo o GDF, ainda está previsto a construção de mais 112,4 km no curto prazo; 172,7 km no médio prazo e 385,2 km no longo prazo.