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DF teve um caso de homicídio e de estupro em cada dia de julho

Um dos crimes mais chocantes foi o duplo homicídio de mãe e filho no terminal rodoviário do Entorno

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O Distrito Federal registrou média de um homicídio por dia no mês de julho. De acordo com balanço da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social (SSP-DF) divulgado nesta sexta-feira (3/8), foram 31 assassinatos, contra 36 no mesmo período de 2017.

Um dos crimes mais chocantes no mês analisado foi o que vitimou Janaína Romão Lúcio, 30 anos, morta pelo ex-marido, Stefanno Jesus Souza Amorim, 21. Ela levou cinco facadas, na frente das filhas pequenas, de 2 e 4 anos. O crime bárbaro ocorreu no dia 14, no condomínio Porto Rico, em Santa Maria. Três dias depois, o rapaz foi encontrado pela polícia na casa de parentes no Recanto das Emas.

Stefanno não se conformava com o fim do relacionamento. Espancava e maltratava a ex, até que conseguiu acabar com a vida dela. Na delegacia, ele confessou o crime: “Fiz o que tinha de fazer”.

Outro caso impressionante foi um duplo homicídio em pleno centro da capital do país. Mãe e filho morreram após serem baleados na Rodoviária do Entorno, no antigo Touring, a menos de 5km do Congresso Nacional, por volta das 15h do dia 4 de julho. Eles trabalhavam como vendedores ambulantes.

O casal acusado do duplo assassinato também era ambulante. Henrique Monteiro Gonçalves, 33 anos, e a mulher dele, Geovana Gomes dos Santos, 32, foram presos e vão responder pelo crime. Eles teriam matado as vítimas por causa de disputa por clientes no terminal do Entorno.

Entre janeiro e julho deste ano, foram 265 homicídios – menos que no mesmo período de 2017: 280. Segundo a SSP, 84% dos autores têm passagem pela polícia, como Stefanno e o homem acusado de balear e matar mãe e filho na rodoviária.

Os roubos a residência tiveram um pequeno recuo em julho deste ano. Foram 53 casos, contra 54 no mesmo período de 2017. Uma das ocorrências que mais chamaram atenção foi o assalto à casa do desembargador aposentado Pedro Aurélio Rosa de Farias, 72, na QL 4 do Lago Sul. A vítima reagiu ao roubo e baleou um dos suspeitos. O magistrado também ficou ferido e foi encaminhado ao hospital. O crime ocorreu no dia 23 de julho.

No mês passado, o DF registrou 39 estupros. Do total, 16, ou 41%, foram casos de crianças e adolescentes abusadas. De janeiro a julho, ocorreram 342 casos desta natureza — a média é de 48 por mês. Em 80%, as vítimas tinham menos de 19 anos.

A chefe do Programa de Pesquisa, Assistência e Vigilância à Violência (PAV), Fernanda Falcomer, ressaltou a importância de as vítimas procurarem a polícia e um hospital de imediato. “Podemos ter um número muito maior de casos. Por isso, é preciso conscientizar as vítimas sobre a necessidade de buscar o sistema público de saúde”, destacou.

Julho também foi marcado por dois assaltos, no mínimo, ousados. No dia 24, bandidos vestidos de terno invadiram uma joalheria na Asa Norte. Em outra frente, criminosos explodiram caixas eletrônicos no Anexo do Palácio do Buriti. No primeiro caso, os quatro acusados estão presos. No segundo, os autores não foram encontrados.

Ocorrências registradas em julho
Homicídios – 31
Latrocínios – 1
Roubo a pedestres – 2.558
Roubo a comércios – 130
Furto de veículos – 747

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