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No DF, um deficiente ou menor de 18 anos é estuprado a cada 24 horas

Segundo levantamento da PCDF, foram registrados 1.390 casos desse crime hediondo ao longo de 1.131 dias na capital federal

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Ataque doméstico
1 de 1 Ataque doméstico - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A cada 24 horas, pelo menos uma criança ou pessoa com deficiência mental foi violada sexualmente na capital do Brasil. Segundo levantamento da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), foram registrados 1.390 casos de estupro de vulnerável ao longo de 1.131 dias, entre 1º de janeiro de 2019 e 4 de fevereiro de 2022.

Segundo o estudo, as cidades com o maior registro de estupros de vulneráveis são Ceilândia, Planaltina, Samambaia, São Sebastião e Taguatinga. Nessas regiões, foram registrados, respectivamente, 240, 122, 109, 70 e 69 casos do crime, classificado judicialmente como hediondo.

Apesar do número elevado, o registro desse tipo de contravenção penal vem caindo ao longo da série histórica. Em 2019, 513 chegaram oficialmente ao conhecimento da PCDF. No ano seguinte, 451 casos foram contabilizados. Ao longo de 2021, policiais fizeram 403 boletins de ocorrência relacionados a estupros de vulneráveis. E na contagem parcial de 2022, a soma foi de 23.

Violentada por 4 meses

No dia 28 de janeiro deste ano, a coluna Na Mira noticiou a prisão de um homem, de 39 anos, acusado de estuprar a filha, 13, por quatro meses seguidos. A investigação foi conduzida pela 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá). Preso preventivamente, o suspeito foi indiciado pelo crime praticado no contexto da Lei Maria da Penha.

De acordo com a investigação, a adolescente não morava no DF. Veio a Brasília para passar uma temporada na casa do pai. O motivo seria a pandemia de Covid-19. Após um mês, o autor teria começado a manter relações sexuais rotineiras com a filha. A menina pediu socorro às tias paternas.

As tias o convenceram a deixar a menina sair do DF e regressar para a casa da mãe. Ao voltar para a residência materna, a vítima revelou os estupros para a irmã mais velha. E, lá, a família procurou a delegacia.

Barbáries

O Metrópoles também revelou outra ocorrência desse crime bárbaro. Na última segunda-feira (7/2), a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) prendeu, em Santa Maria, um homem suspeito de estuprar a própria filha, menor de idade.

Em 7 de janeiro deste ano, a PMDF prendeu um homem, 38, acusado de atacar sexualmente uma jovem, de 13 anos, em Planaltina. Segundo os policiais, ele estava trancado com a garota dentro de uma casa. Após a prisão, o Instituto Médico Legal (IML) confirmou a violência.

Mulheres violentadas

A Polícia Civil também mapeou os estupros contra mulheres adultas. No período analisado, foram registrados 784 casos. Ou seja, a cada dois dias, aproximadamente, um crime chegou ao conhecimento das autoridades para investigação. As cidades com maior incidência são Ceilândia, Samambaia, Taguatinga, Brasília e Planaltina.

Novamente, a pesquisa da PCDF indica uma redução dos casos com o passar dos anos. No decorrer de 2019, 293 episódios foram registrados. Ao final de 2020, o total foi de 257. Em 2021, as delegacias anotaram 218. Por fim, no levantamento preliminar de 2022, o número contabilizado foi 16.

Estuprada por Lázaro no aniversário

O maníaco Lázaro Barbosa, 32, estuprou uma mulher em 26 de abril de 2021, no dia do aniversário da vítima. O psicopata praticou a violação por aproximadamente 40 minutos, logo após um assalto a uma chácara, na região do Sol Nascente.

Sob a mira de um revólver, Lázaro obrigou a vítima a caminhar durante cinco minutos para dentro de um matagal. Em seguida, ordenou que a mulher tirasse o vestido e forrasse o chão com a peça de roupa. Enquanto a estuprava, Lázaro chegou a abaixar a máscara de proteção facial contra Covid. O psicopata passava a arma pelos seios, rosto e partes íntimas da vítima.

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