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No DF, taxa de desemprego entre mulheres é o dobro da de homens

Estudo “Mulheres e desigualdades de gênero em tempos de pandemia” do IPEDF mostra a questão do desemprego e muito outros pontos

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Mão segurando carteira de trabalho com pessoas caminhando na rua desfocadas ao fundo anápolis
1 de 1 Mão segurando carteira de trabalho com pessoas caminhando na rua desfocadas ao fundo anápolis - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A taxa de desemprego entre mulheres no Distrito Federal é quase duas vezes maior que a dos homens. É o que revela o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgado nesta quinta-feira (1º/11) com o estudo “Mulheres e desigualdades de gênero em tempos de pandemia”.

A análise é uma continuidade à série Retratos Sociais DF, que traz diferentes visões sociodemográficas de perfis da população a partir de dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) realizada em 2021.

Esse novo perfil traz um retrato da população feminina do DF, comparando os dados entre homens e mulheres em aspectos como educação, responsabilidade pelo domicílio, arranjo familiar, trabalho, segurança alimentar e outros.

Segundo o levantamento, a população do DF é formada por uma maioria de mulheres (52,2% da população total) e quase metade delas (49%) são chefiadas por elas.

O IPEDF identificou ainda que as mulheres gastam, em média, 5 horas a mais que homens por semana em afazeres domésticos.

A taxa de desemprego para as mulheres também é maior, ficando em 14,5%, enquanto que entre homens é de 7,7%. No DF, 51,9% das mulheres estavam trabalhando em 2021.

Para o diretor-presidente do instituto, Jean Lima, o estudo apontas “conclusões semelhantes a outros estudos nacionais”.

“Mulheres, especialmente mulheres negras, ainda estão em situação de desigualdade em vários aspectos em relação a homens, especialmente na ocupação de postos formais no mercado de trabalho e na distribuição do trabalho doméstico e trabalho de cuidado”, ressalta.

Para o gestor, não se pode naturalizar desigualdades e sobrecargas por trás de ideias como “as mulheres são heroínas”, “mulheres dão conta”. Jean lembra a importância de políticas diversas para enfrentar essas desigualdades.

A pesquisa completa será divulgada a partir das 11h desta quinta e pode ser acompanhada pelo canal da instituição no Youtube.

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