No DF, mãe de jovem com doença rara pede ajuda para comprar remédios
Incapaz de arcar com os custos do medicamento, Beatriz sofre com duas síndromes congênitas graves
atualizado
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Diagnosticada com duas síndromes raras, Beatriz Azevedo Passos, 20 anos, encontra dificuldades para comprar os medicamentos do seu tratamento. A mãe dela, Leidimar Aurora Azevedo, 37, diz estar desesperada e pede ajuda para arcar com os custos dos remédios.
Em agosto de 2016, um relatório médico feito no Hospital de Base (IHBDF) diagnosticou a jovem com duas anomalias: Angelman e Prader-Willi. A primeira provoca intensa deficiência intelectual, além de graves crises epiléticas. A outra é responsável por desregular a produção hormonal, interferindo no humor, sono e nas sensações de fome e saciedade.
Um dos medicamentos que integra o tratamento, o Saxenda, é destinado ao controle da diabetes – uma das sequelas causadas pelo distúrbio hormonal da jovem. O preço varia entre R$ 589 e R$ 742 e cada caixa é suficiente para três meses.No documento, é dito que a “paciente necessita manter as medicações, pois corre risco de morte súbita devido à grande quantidade de crises”.
Segundo a Secretaria de Saúde (SES), a substância não está entre as fornecidas gratuitamente na rede pública do DF. No entanto, de acordo com Leidimar e a SES, todos os demais medicamentos e o tratamento a Beatriz são fornecidos pela pasta.
Apoio virtual
Leidimar viu nas redes sociais uma oportunidade de conseguir ajuda. Graças ao apoio que vem recebendo, pôde promover eventos para arrecadar fundos para itens indispensáveis no tratamento da filha.
Na página SOS Beatriz, é possível acompanhar os relatos emocionados de Leidimar. Em uma das publicações mais recentes, ela pede “sabedoria para vencer essa limitação da minha princesa, paciência nas noites que passamos em claro e força para cuidar dela”.
Ao ver o estado de Beatriz, ela conta que se sente “profundamente triste e incapaz”. “A única coisa que quero é salvar a vida da minha filha, mais nada. É um desespero sem tamanho, uma dor muito grande”.
Quem puder colaborar com doações de qualquer valor, pode entrar em contato com Leidimar, pelo telefone: (61) 61 99405-5034.