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No DF, ao menos 120 mil não voltaram para a 2ª dose contra Covid

Para o secretário de Saúde do DF, Manoel Pafiadache, a ausência da população para receber as demais doses é “preocupante”

atualizado

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Vacina contra Covid-19
1 de 1 Vacina contra Covid-19 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Durante coletiva de imprensa na tarde quinta-feira (27/1), a Secretaria de Saúde do Distrito Federal reforçou a importância de se completar o ciclo vacinal contra a Covid-19. Segundo dados divulgados, ao menos 120 mil pessoas não retornaram para receber a D2 contra o novo coronavírus.

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Para o secretário de Saúde, General Manoel Pafiadache, o índice de vacinação é “satisfatório”, embora a ausência da população na hora de voltar aos postos de saúde e receber as próximas doses seja “preocupante”. “A vacinação incompleta é tão difícil quanto a não vacinação”, avalia.

“Estamos vivendo um momento muito difícil, naturalmente pelo avanço da pandemia, pelo avanço da Ômicron. Essa cepa está nos trazendo muitos problemas. É necessário ter muita calma e tomar decisões muito precisas”, completa.

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido

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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas

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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo

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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus

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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível

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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano

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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta

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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante

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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa

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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente

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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde

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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas

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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados

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Segundo o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Fernando Erick Damasceno Moreira, 40% do atendimento na atenção primária nos postos são de sintomas gripais.

No Distrito Federal, 78,22% da população acima dos 5 anos estão com a vacinação completa. No entanto, cerca de 200 mil pessoas ainda não receberam todas as doses contra a Covid-19.

 

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