No DF, 41% dos motoristas de app usam a profissão para complementar a renda
Os dados são de pesquisa do Datafolha realizada entre 16 de setembro e 7 de outubro deste ano
atualizado
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Uma nova pesquisa do Instituto Datafolha identificou que 41% dos motoristas de aplicativo de transporte do Distrito Federal entraram nesse segmento por necessidade de completar a renda. O segundo principal motivo para os profissionais assumirem as corridas foi a busca de alternativas ao desemprego: 39% dos entrevistados deram essa justificativa para estarem no mercado de transporte por aplicativo.
O desejo de atuar de forma independente aparece em terceiro lugar. Ao todo, 8% dos entrevistados responderam que o motivo principal para o ingresso no segmento foi “poder trabalhar sem chefe controlando”. Na sequência, aparecem os que encontraram ao volante sua primeira ocupação (5%) e aqueles que tentavam se manter ou voltar ao mercado de trabalho (4%).
O levantamento nacional foi realizado a pedido da empresa Uber, para entender os impactos econômicos e sociais dos aplicativos no momento em que o país passa por um período crítico devido à pandemia do novo coronavírus, com redução da renda e aumento do desemprego.
De acordo com o levantamento, 89% dos brasilienses que atuam nesse segmento concordam que a atividade “é uma vantagem para quem precisa de flexibilidade de horário para trabalhar”. Além disso, a grande maioria considera que “é uma forma de gerar renda para quem perdeu o emprego” (98%) ou “uma forma de complementar a renda para quem teve redução de rendimentos” (97%).
Levantamento
A sondagem, realizada pelo Datafolha em âmbito nacional, utilizou metodologia quantitativa e ouviu por telefone 3.271 pessoas com 16 anos ou mais, nas cinco regiões do país, entre 16 de setembro e 7 de outubro.
Segundo o Datafolha, pouco mais da metade da população brasileira (54%) já trabalhou ou conhece alguém que já dirigiu ou fez entregas usando aplicativos como esses. No DF, onde a Uber está presente desde 2015, esse índice é ainda maior: 60% dos moradores já atuaram ou conhecem alguém que tenha trabalhado no setor.