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No DF, 22 mil crianças voltam às creches públicas nesta segunda

Esta é a primeira vez que os pequenos retornam às atividades presenciais desde a suspensão causada pela pandemia de Covid-19

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Criança em creche
1 de 1 Criança em creche - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A partir desta segunda-feira (5/7), 22.967 crianças de até 5 anos voltam a frequentar as 122 creches parceiras da Secretaria de Educação do DF. As unidades reabriram na semana passada, mas somente como ambientação aos funcionários. Esta é a primeira vez que os pequenos regressam às atividades presenciais na rede pública desde a suspensão causada pela pandemia de Covid-19, em 2020.

A Secretaria de Educação criou um guia de orientações a fim de recepcionar trabalhadores, pais e crianças.

O documento aborda questões como: distanciamento; necessidade de uso de máscaras para crianças a partir de 3 anos; troca de máscara a cada três horas; verificação da temperatura; organização na entrada e nos horários das refeições, para evitar aglomerações; disponibilidade de produtos de higienização em todos os ambientes; e a necessidade de não compartilhamento dos brinquedos.

Há ainda temas mais sensíveis – entre eles, o contato físico. A orientação é não reprimir gestos de contato, como o abraço, e sim sugerir brincadeiras de abraço de faz-de-conta. Também é necessário explicar às crianças, de forma simples e carinhosa, os motivos pelos quais se deve respeitar o distanciamento.

O guia aponta a importância de família e instituição trabalharem juntas, para proporcionar conforto emocional e bem-estar aos pequenos. As unidades de ensino estão orientadas a ter canais de comunicação com pais, mães e responsáveis legais, para que evitem aglomeração.

Se a criança apresentar sintomas de gripe ou resfriado, como febre e mal-estar, ou de Covid-19, ela irá permanecer com atividades remotas. A família deverá procurar uma unidade de saúde e comunicar a escola. Caso os sintomas na criança sejam detectados na instituição educacional parceira, ela deverá ser isolada das demais, e a família deverá ser avisada e orientada a buscar atendimento médico.

Da mesma forma, profissionais de educação que apresentarem sintomas deverão permanecer em trabalho não presencial e ir a uma unidade de saúde. As crianças e demais pessoas que tiveram contato com outras com suspeita de Covid-19 deverão ser monitoradas.

Das 122 unidades que irão retornar, 59 são centros de educação da primeira infância (CEPIs), construídos com recursos públicos e geridos por instituições sem fins lucrativos. As demais 63 são instituições sem fins lucrativos, que também firmaram parceria com a Secretaria de Educação.

Em razão da pandemia da Covid-19, o atendimento presencial foi suspenso nas parceiras em março do ano passado. O retorno, com atividades não presenciais, ocorreu em junho de 2020, com um período de acolhimento para os estudantes da rede pública, e as crianças e famílias atendidas para adaptação ao ensino remoto. O ano letivo foi retomado em 13 de julho de 2020. (Com informações da Secretaria de Educação)

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