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No DF, 18% dos idosos continuam no mercado de trabalho, diz pesquisa

A pesquisa apresentou informações sobre as principais fontes de rendimento do grupo de idosos, com foco nos anos de 2021 e 2022

atualizado

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mãos de idosos
1 de 1 mãos de idosos - Foto: Pixabay

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), juntamente com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos (Dieese), divulgaram, na manhã desta terça-feira (26/9), o Boletim da População Idosa, com dados sobre os brasilienses nesta faixa etária. O documento revela que a taxa de desemprego entre idosos da capital é a menor dentre as outras faixas etárias.

O arquivo traz um retrato da inclusão no mercado de trabalho e da inatividade desse grupo e revela informações sobre as principais fontes de rendimento dessas pessoas, com foco nos anos de 2021 e 2022.

Neste período, idosos com 60 anos ou mais correspondiam a 18,7% da população em idade ativa (PIA) do Distrito Federal, frente aos 28,3% da faixa de 15 a 29 anos e aos 53% da população de 30 a 59 anos. O estudo também aponta que dos 470 mil idosos que vivem na capital do país, 88 mil estão inseridos no mercado de trabalho (18,6%) – 58,3% dos trabalhadores são homens e 41,7%, mulheres.

Na População Economicamente Ativa (PEA) regional, os idosos constituíam a parcela minoritária 5,3%, podendo-se dizer que uma em cada 20 pessoas de 60 anos ou mais trabalhavam ou procuravam emprego no período em que a pesquisa foi realizada.

Segundo o boletim, mais de 70% dos idosos se declaram encarregados pelo financeiro da família.

Por outro lado, entre os inativos, este grupo praticamente equivalia a metade dos entrevistados, 44,2%. Os dados permitiram avaliar características da inatividade na terceira idade, verificando que o volume de mulheres idosas inativas (62,9%) é muito superior ao de homens (37%) na mesma condição.

Além disso, entre o grupo de idosos inativos, 76,6%, prevaleceram as pessoas que desempenhavam o papel de principais responsáveis pelo domicílio, enquanto a parcela que ocupava a posição de cônjuge representava 17,8%.

Inatividade

Cerca de 81,4% da população idosa do DF estão em inatividade, dentre os principais motivos estão:

  • 71% por aposentadoria
  • 16% por dedicação a atividades não trabalhistas
  • 12% por atividades domésticas

Nível de escolaridade

Foi observado também que 37,9% dos idosos economicamente inativos não concluíram o ensino fundamental, o número dos ativos é de 28%. A fonte de renda principal dos inativos no período era aposentadoria ou pensão, com valores médios de R$ 5.551 e R$ 3.275, respectivamente. Entre os idosos economicamente ativos, 68,9% atua no segmento dos serviços,  e como autônomos 30,9%. Já o desemprego entre idosos é residual, atingindo 6,6% das pessoas com 60 anos e mais inseridas na PEA regional.

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