1 de 1 Foto de um mosquito Aedes aegypti em cima de uma pele humana- Metrópoles
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Desde o início do ano até 26 de junho, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) notificou 58.918 casos prováveis de dengue. O 24º boletim epidemiológico, da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, aponta que, a cada hora, cerca de 13 pessoas são infectadas pelo mosquito Aedes aegypti na capital federal.
No primeiro semestre do ano, houve aumento de 449,9% nos casos prováveis, se comparado ao mesmo período de 2021, quando o número chegou a 10.296 casos notificados da doença.
O DF soma sete casos fatais da doença neste ano. As vítimas são cinco mulheres e dois homens. Quatro tinham entre 60 e 69 anos, e três, mais de 80. As mortes aconteceram em Ceilândia (2), Sobradinho 2 (2), Lago Norte (1), Samambaia (1) e Planaltina (1).
Desde janeiro, foram confirmados 969 notificações da doença com sinais de alarme e 46 casos graves no DF. No mesmo período de 2021, houve 11 óbitos por dengue no DF.
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A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte
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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias
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A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos
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No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses
micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes
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Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos
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No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte
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Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue
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Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão
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Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada
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Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona para aliviar os sintomas
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Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas
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Incidência
Com relação à situação da doença nas regiões administrativas, Ceilândia apresentou o maior número de casos prováveis, com 10.092 ocorrências, seguida de Samambaia, com 5.140, e Taguatinga, com 3.347.
Em seguida, aparecem Planaltina (3.299) e São Sebastião (3.013). Estas cinco regiões administrativas apresentaram um total de 24.891 casos prováveis de dengue, ou seja, 44,2% do total de casos prováveis do DF.
Veja cuidados importantes no combate à dengue:
– Tampe caixas d’água, tonéis e latões;
– Guarde garrafas vazias viradas para baixo;
– Guarde pneus sob abrigos;
– Não acumule água nos pratos de vasos de plantas e encha-os com areia;
– Mantenha desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises;
– Mantenha lixeiras fechadas.
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