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No crédito, gasolina passa de R$ 8 no DF. Veja onde está mais barato

Após Petrobras anunciar reajuste de preços da gasolina e do diesel, postos de combustíveis aumentaram os preços nas bombas

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Hugo Barreto/Metrópoles
Frentista segura mangueira de combustível
1 de 1 Frentista segura mangueira de combustível - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

No pagamento pelo crédito, o preço do litro da gasolina comum ultrapassou a marca de R$ 8 em alguns postos do Distrito Federal. Os preços nas bombas começaram a ser reajustados no sábado (18/6), após a Petrobras ter anunciado novo reajuste nacional na sexta-feira (17/6).

O Metrópoles apurou que, no DF, o litro da gasolina poderia ficar até R$ 0,20 mais caro, voltando ao patamar de R$ 8. No caso do diesel, o aumento é de até R$ 0,70.

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Há quatro tributos que incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS)
No caso da gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo
O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis
Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado
A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível
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O preço da gasolina tem uma explicação! Alguns índices são responsáveis pelo valor do litro de gasolina, que é repassado ao consumidor na hora de abastecer

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Há quatro tributos que incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS)

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No caso da gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo

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O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis

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Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado

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A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível

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O disparo da moeda americana no câmbio, por exemplo, encarece o preço do combustível e pode ser considerado o principal vilão para o bolso do consumidor, uma vez que o Brasil importa petróleo e paga em dólar o valor do barril, que corresponde a mais de R$ 400 na conversão atual

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A alíquota do ICMS, que é estadual, varia de local para local, mas, em média, representa 78% da carga tributária sobre álcool e diesel, e 66% sobre gasolina, segundo estudos da Fecombustíveis

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De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio da gasolina comum no DF, na semana entre 5 e 11 de junho, era de R$ 7,729.

O preço mínimo ficou em R$ 6,990, e o máximo, em R$ 7,990. Ainda não há dados no site da ANP relacionados aos valores após o novo reajuste.

Metrópoles conferiu preços em alguns postos do DF na manhã desta segunda-feira (20/6). No pagamento no crédito, os valores superaram R$ 8 em estabelecimentos do SIA, de Ceilândia e do Aeroporto JK.

Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis (Sindicombustíveis) do DF, o impacto do reajuste não será homogêneo. Cada posto pode optar em repassar, ou não, o aumento para o consumidor.

O repasse pode inclusive variar, ultrapassando até mesmo R$ 0,20. Alguns postos podem optar por segurar a recomposição, a exemplo do Posto da Torre.

Confira os preços da pesquisa feita pelo Metrópoles:

Posto da Torre, Asa Sul – R$ 7,39 débito, R$ 7,54 no crédito (não houve repasse de preços)

Posto Brasal, SIA, próximo aos hotéis – R$ 7,89 no débito e R$ 8,29 no crédito

Posto Metrô, Ceilândia QNM 25 – R$ 7,89 no débito e R$ 8,05 no crédito

Posto Nenen’s, Taguatinga Centro – R$ 7,29 no débito e R$ 7,39 no crédito

Posto Shell, Aeroporto de Brasília – R$ 7,87 no débito e R$ 8,09 no crédito

Posto Jade, Asa Norte SQN 410 – R$ 7,59 no débito ou no crédito

Posto Jarjour, Asa Sul SQS 210 – R$ 7,48 no débito ou no crédito (seguidores do Instagram do posto recebem desconto de R$ 0,05)

Posto Shell, Águas Claras, Alameda dos Eucaliptos, Quadra 107 – R$ 7,89 no débito ou no crédito

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