Nenhum candidato do DF com patente militar no nome se elegeu deputado
Coronel da PMDF, Alberto Fraga ocupará uma das 8 cadeiras da bancada do DF, mas, nas urnas, não usou a patente de oficial à frente do nome
atualizado
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Eleitores do Distrito Federal rejeitaram grande parte dos candidatos que usaram patentes militares no nome. Somados, todos os que concorreram a um cargo na Câmara dos Deputados com alcunha de sargento, major, tenente, capitão e coronel tiveram 13.404 votos, quantidade menor do que os 20 mil recebidos pelo político eleito para a Casa com o menor número de votos.
Ao todo, foram nove candidatos na disputa a deputado federal com patentes no nome, a maior parte deles sargentos e coronéis. A média foi de 1.489 votos recebidos. Nenhum foi eleito. Para efeito de comparação, 10 que usaram o nome de “professor”, por exemplo, somaram mais de 121 mil votos, com média de pouco mais de 12 mil votos.
Um deles, o professor Reginaldo Veras (PV), foi eleito entre as oito vagas destinadas à bancada brasiliense. Exceção na rejeição, o tenente-coronel da reserva da Polícia Militar do DF (PMDF) Alberto Fraga (PL) também se elegeu, apesar de não usar a patente no nome da urna. Ele recebeu 28.825 votos da população da capital.
Cenário na CLDF
Na Câmara Legislativa, o cenário se repetiu. Foram 19 militares que tentaram a eleição usando uma patente no nome, sendo a maioria, 10 deles, sargentos. Mas nenhum se elegeu. O maior percentual de votos entre todos eles foi de 0,85%, de um subtenente.
Entre aqueles que foram eleitos com a indicação da ocupação no nome, há o pastor Daniel de Castro, e Doutora Jane (delegada) e Professor Auditor João Cardoso. Veja aqui todos os eleitos para a Câmara Legislativa.