1 de 1 Um avião decolando durante o dia - Metrópoles
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O preço da passagem aérea subiu 112,8% em 12 meses no Distrito Federal, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nessa quarta-feira (24/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em um ano, o IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial, teve alta de 8,95% no DF.
No período de referência, a passagem aérea ficou atrás apenas da cebola, que foi o maior vilão dos últimos 12 meses, com aumento de 155,89% no preço. Veja a lista dos 10 itens com maior alta em 12 meses:
Já em relação apenas ao mês de agosto, o preço das passagens em Brasília teve queda, de 6,77%. O item ficou entre os 10 que apresentaram maior redução. Veja lista dos produtos e serviços que tiveram maior queda de preços em agosto no DF:
Gasolina: – 18,78%;
Combustíveis (veículos): – 17,74%;
Tomate: – 15,83%;
Etanol: – 15,63%;
Batata inglesa: – 11,52%;
Cenoura: – 7,85%;
Transportes: – 7,28%;
Passagem aérea: – 6,77%;
Tubérculos, raízes e legumes: – 6,62%;
Pimentão: – 5,71%.
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país
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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros
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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas
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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido
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O IPCA-15 é a prévia do IPCA, considerado a inflação oficial do país. Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados entre 14 de julho e 12 de agosto de 2022 (referência) e comparados aos vigentes entre 14 de junho e 13 de julho de 2022 (base).
O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.